O Início - cap 12

O tempo passa...
A grande barriga de Uru já pesava e a leoa se sentia mais cansada que de costume e passava mal com frequência. A princesa vivia na caverna com Azali lhe dando ervas mascadas e leite de flores para as dores. A xamâ, mesmo assim, achava que a leoa enfrentava as dificuldades muito bem, pois era raro não vê-la com um sorriso no rosto, na expectativa de ter seu príncipe, salvo e protegido, nas patas.
Ahadi ia, de vez em quando, visitar sua princesa. Não trocava muitas palavras com ela, mas achava que era interessante demonstrar algum tipo de educação. Sua juba, agora, com o passar dos tempos, estava mais que completa e seus músculos bem mais definidos. Embora a arrogância, era difícil de negar que havia se transformado num belíssimo leão.
Porém, enquanto uns riam a toa, outros não tinham tanta sorte. Dallas andava mais angustiado que nunca. Prometera á sua rainha que a vingaria, mas como? Morte ao assassino, sim, claro, como mandavam as leis. Mas como saberia quem era este?
Não sabia o que fazer, mas tinha uma idéia que poderia resultar na destruição de seu próprio Reino...
"Já estou velho.", pensava, "Em breve, Ahadi e Uru assumirão meu posto, não devo ter nada a perder pondo isto em prática!"
Eentão resolveu ter com Edan, seu filho mais novo. O leão, já adolescente, estava "ocupado".

(Edan está com a juba completa aqui, mas ele não está tão adulto assim ok? É que eu usei uma base do Simba adulto pra compor essa imagem ^^ e pensem que a leoa com ele é meio que uma criança, mas um pouco mais crescida)

Se engraçava todo para Síria, uma leoa com belos olhos, novata no Território de Dallas. Ela era bem mais nova que ele, praticamente uma filhote ainda, mas ambos pareciam não se importar com idade.
Dallas, um pouco sem jeito, chamou pelo filho:
- Edan, filho...
O príncipe olhou assustado para a direção da voz de seu pai e acanhou-se:

- P-pai... - olhou para Síria, como se fizesse algo de errado, a leoa se limitou a sorrir para ele e esfregar o focinho na bochecha do seu companheiro antes de se levantar, fazer a Dallas uma reverência e sair, deixando pai e filho a sós. Edan se aproximou de Dallas e o cumprimentou com uma reverência exagerada:
- Meu rei...
- Filho, não canse as patas assim. És da realeza, assim como a mim...
Edan levantou-se e esfregou uma das patas:
- M-me desculpe...
Dallas se limitou a fazer troça do filho em mente, um rapaz ainda jovem...era engraçado de se ver:
- Vejo que recebeu bem a Síria, não é?
Edan avermelhou-se por inteiro enquanto balançava a cauda nervosamente:
- Bem...eu...ela...
- Sabia que ia gostar dela. Fiz uma boa escolha a trazendo para cá não? Logo sua feminilidade irá aflorar e, jovem do jeito que ela é...você poderá ter com ela quantos filhos desejar...em seu próprio reino.
Edan sorriu para Dallas:
- Eu assim espero pai.
- Mas não vim aqui falar sobre o futuro, não desse futuro. Filho, eu fiz uma promessa...uma promessa perigosa á estrela de sua mãe.
- M-mamãe? Você encontrou com ela? Você falou com ela? Ela está bem?
- Não...quer dizer, sim! Ela está bem, mas eu não conversei com ela nesse sentido filho. Não a vi, mas pude sentí-la quando fiz o juramento. Você conhece as leis dos juramentos ás estrelas, não é?
Edan concordou com a cabeça, atento a história do pai:
- Muito bom...eu rpometi a sua mãe que vingaria a morte dela. Você sabe como se vinga uma morte, não sabe?
Edan balançou a cabeça, outra vez:
- Então, filho, o reino corre grande perigo. Minhas leoas já me detestam, apenas uma mísera porcentagem ainda me respeita. Não creio que perderei muito fazendo isso, mas antes de eu fazer, elas terão uma chance de impedir tudo isso, ou melhor, ela terá uma chance.
Dallas contou seu plano a Edan, que pareceu perplexo:
- M-mas pai, você não pode fazer isso! Pense nos prejuízos...
- Os prejuízos são mínimos, perto a vida de uma rainha! Uma tão doce e gentil rainha...não se preocupe Edan, eu pouparei Síria, afinal, ela com certeza não está envolvida nisso.
Edan pôde ter um alívio a mais, porém ainda discordava da atitude do pai, mas era covarde demais para negá-lo:
- Bem...faça o que quiser pai. Talvez isso seja mesmo a escolha certa...
Edan ergueu uma pata e bagunçou a pequena juba em formação do filho:
- Esse é o meu garoto! Um leão de ouro!
Edan deu um sorriso acanhado ao pai. Dallas deu as costas ao filho:
- Quer que eu chame Síria de volta, filho?
- Não precisa papai, deixe que eu a encontro. - Edan disse enquanto passava a frente do pai, dando a ele uma piscadinha cúmplice, que fez Dallas soltar aquela sua risada alta e poderosa.
Alguns dias mais se passaram, enquanto Dallas refletia sobre o certo a fazer, Sara o visitava frequentemente para passarem um tempo jutnos. O rei, certas vezes, se sentia tentado a contar seu plano para a amiga, caso ela pudesse ajudar, faria o possível. Mas uma voz, todas as noites, acompanhada de um perfume de madressilva familiar, sussurrava em seus ouvidos: "Permaneça quieto" dizia, "A verdade virá a ser revelada". Dallas, então, perdia-se da voz e cada vez que a ouvia sentia mais vontade de justiça.
Várias leoas do reino haviam entrado em calor, mas Dallas prometeu a si mesmo que não daria filhos a nenhuma delas até que a assassina fosse descoberta e julgada. Apenas uma leoa esperava bebê: Uru.
Com a barriga mais inchada a cada dia, a princesa já caminhava com dificuldades, raramente saia da cova e Azali agora visitava-a constantemente, junto com Ahadi e Kala. Azali agora se sentia mais esperançosa e em suas visitas de rotina, examinava a barriga de Uru e lhe dizia, com um sorriso:
- Logo sua princesa virá, Uru. Ela já está a caminho...uma menina de pelo amarronzado e olhos amendoados. Reinará doce como um mel e forte como um rinoceronte. Ágil como uma corça e esperta como um filhote.
E a futura mãe sentia o coração aquecer-se com as palavras de Azali. Segundo a curandeira, Uru esperava uma menina, uma princesa. Mesmo ansiando por um príncipe, Uru já amava sua pequena mais que tudo e não queria que nada fosse diferente. Sua filha teria o mais belo futuro.
Dallas também ansiava pela vinda do neto.
Um dia, Ahadi foi até PrideRock depois de ter visitado Uru na caverna:
- Pai?
- Bom-dia filho, como vai Uru?
- Ela passa bem...
- E o meu neto? Virá logo?
- Sim, e fala errado pai. Não é neto, é neta. Será uma menina.
Dallas arregalou os olhos, em choque:
- Uma...menina?
- Sim. Que é que tem?
O rei fixou o olhar no céu branco de nuvens enquanto se deixava levar pelo pensamento...
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"Sua voz era doce naquela manhã...e chamava meu nome repetidamente, como uma criança ansiosa..."

- Dallas, meu rei?

"Quando me encontrou, deitou nas minhas costas e mordiscou minha orelha despreparada. Sorri com sua presença"

- Tenho uma surpresa para você...

"Ela saiu de trás de mim, seus olhos alaranjados brilhavam de ansiedade e seu sorriso era contagiante, como a cura da minha doença"

- Espero sua filha.

"Agarrei-me na minha querida rainha, misturando meu riso com o dela. Uma menina...o que ela sempre sonhou..."
"...e eu também!"
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- Pai?
Dallas piscou os olhos repetidas vezes para afastar as lágrimas. A filha que ele sempre quis, agora, seria sua neta:
- Pai? O senhor está bem?
Dallas abaixou a cabeça, fixando o chão. Agora, mais do que nunca, tinha certeza do que faria.
"Eu vou vingar Almasi" pensou, "Por ela...e por nossa filha!"
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Gente!!!!!! Minhas provas acabaram!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Se fui bem?
Hmm...o primeiro ano parece uma turma agradável, acho que vou continuar nele por um tempo xD
Mentira. Como sempre, vou me ferrar o ano todo pra, no final, correr atrás de tudo nas recuperações e pós-recuperações. Funcionou até agora, por que neste ano daria errado????
Kkkkkk
Gente o.o...qual será o temível plano de Dallas???? Será que vai dar certo???
Muito obrigada por ler até aqui e não se esqueça de comentar ^^