segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Conto de Dois Irmãos - Cap 14

Pouco tempo havia se passado.
Embora o tempo passe igual em todos os lugares do mundo ele também passa, de certa forma, diferente de cada um para cada um.
Nas Terras do Reino o tempo percorria sua trajetória de forma lenta, devagar. Se arrastava num marasmo intenso, como se teimasse em não sair do lugar. O tempo passa assim para aqueles que esperam ou para aqueles que perderam e, em PrideLands, aninhavam-se em conjunto ambos os sentimentos.
Às periferias do reino, as leoas aprumavam-se todas, passando a língua rapidamente por toda a extensão do peito e esfregando as patas pelo rosto. Era a estação da primavera, época do calor. Não no clima (este estava perfeitamente agradável), mas sim nas fêmeas. Em geral, grande parte das donzelas estavam aptas para acasalar nesta gloriosa época do ano, por isso, no primeiro raiar do sol primaveril, todas correram para as distantes fronteiras norte e sul do reino, de onde Priderock poderia perfeitamente ser vista, o que facilitava a vinda de leões nômades andarilhos para esses lados do reino.
Ahadi não havia se posicionado de forma negativa perante a situação e, quando confrontado, simplesmente concordou, desde que os forasteiros mantivessem distância de confrontos diretos com ele e de estadia no reino. O único macho aceito ali seria Abbas.
Outro decreto seria o exílio de filhotes machos quando estes atingissem a idade adulta, algo bem comum nos demais reinos. Portanto as leoas podias ter seus encontros sem medo...e não demorou para que os machos aparecessem atraídos pelo aroma agradável de fêmeas ovulando.
Em pouco tempo, várias fêmeas do reino, com exceção das mais velhas, estavam grávidas.
E em menos tempo ainda, o reino de Ahadi estava repleto de filhotinhos brincalhões e travessos.
.................................................
- Ahadi...
O leão abriu os olhos. Se encontrava num deserto escuro de areias acinzentadas. A lua cheia teimava em querer aparecer no céu, mas era sempre ocultada pelas nuvens trazidas do Sul por uma brisa gélida, semelhante àquela que ocorria no inverno.
Ahadi não sabia onde estava, sequer como havia parado ali. Começou a andar na direção do vento, não havia encontrado solução melhor. Tentou encontrar um aroma conhecido de Pridelands, mas as areias do deserto sequer possuíam algum cheiro.
Não havia caminhado muito quando tornou a escutar a mesma voz, sussurrando seu nome:
- Ahadi...Ahadi...
- Quem está aí? - o leão parou e rugiu
A poeira do deserto voava com a ventania que, subitamente, havia aumentado de intensidade. A juba vermelha de Ahadi voava bruscamente conforme o vento mudava anormalmente de direção. O rei sentiu um leve aperto no peito...conseguia sentir uma presença naquele lugar.
Das nuvens que cobriam o céu formavam-se relâmpagos, seguidos de estrondosos trovões que, aos ouvidos do rei de Pridelands, se assemelhavam muito a um rugido de leão. Agora, a poeira que se levantava com a extensa ventania era tão grande que impedia Ahadi de enxergar, obrigando-o a fechar os olhos para que sua visão não fosse danificada por um grão de areia caído em seu olho. Aos poucos, porém, o vento foi novamente se acalmando e, ao abrir novamente os olhos, Ahadi o viu. Sua imensa juba e seu olhar pesado pairavam sobre ele entre as nuvens, obrigando-o a balbuciar e fazer uma mesura exagerada:
- P-papai...
- Ahadi...
A voz de Dallas era grave e poderosa, que ecoava através das dunas do deserto. Por entre as nuvens, o Antigo Rei parecia possuir uma feição mais jovem e iluminada, mesmo com seu semblante sério habitual:
- Ahadi, meu filho...
O leão fixava seus olhos vermelho-sangue no céu que agora possuía a silhueta iluminada de seu pai. Não sabia como agir, tinha tantas coisas pra falar...mas nenhuma palavra conseguia sair da boca de Ahadi tamanho o seu espanto e admiração.
O espírito de Dallas emitiu um rugido e encarou seu filho novamente, recitando com sua poderosa voz:
- "Em nome dos Antigos Reis e dos Reis que estão por vir, do velho e do novo, do inverno à primavera, eu declaro, para todos que possam ouvir, em nome de meu poder sobre essas terras...sobre todas as Terras do meu Reino, declaro a união eterna..."
Ahadi arregalou os olhos, lembrava daquelas palavras. Lembrava claramente do dia em que fora prometido à Uru contra sua vontade. De repente, as nuvens no céu se uniram em espiral acima de Dallas e Ahadi, raios partiam o céu num brilho intenso e o vento, novamente, levantava a poeira das dunas arenosas do lugar:
- Resista...meu filho...
A poeira levantada era bem mais forte agora, formando uma tempestade de areia que vinha bem na direção de Ahadi. O rei não conseguia se mover, em choque. Pôde apenas fechar os olhos antes de abri-los novamente. Estava deitado imerso na escuridão vazia da caverna. Do lado de fora, porém, os fracos raios do sol que nascia tentavam entrar para dentro da gruta, sem sucesso.
Uma silhueta de leoa vinha em sua direção. Pelo cheiro o rei já sabia de quem se tratava:
- Ahadi.
- Uru...o que deseja?
A leoa bufou, revirando os olhos:
- Como pode estar dormindo a uma hora dessas? Não me diga que esqueceu o dia de hoje...
O rei tentou, meio zonzo de sono, exercitar seu cérebro e lembrar de algo importante, mas era realmente difícil de fazer isso quando se acaba de acordar. Principalmente depois de um sonho daqueles.
Uru rosnou bem baixinho:
- Hoje Tau e Mufasa completam 4 luas cheias...
Ahadi, então, se lembrou:
- Ah sim. A Cerimônia de Rafiki...
- Sim.
O leão suspirou:
- Acha mesmo necessário? Nunca nenhum rei fez isso nessas terras, mesmo quando eram divididas.
- Rafiki pode ser jovem, mas viajou por vários reinos. Não se lembra do que ele nos contou sobre o Reino Branco, bem aos pés do Monte Branco do Kilimanjaro?
Ahadi grunhiu:
- Sim...eu me lembro...
- Essa cerimônia trará paz e prosperidade ao futuro de nossos filhos. Os leões do Reino Branco são conhecidos por sua sabedoria e respeitados por toda a savana. Podemos até adotá-la como uma cerimônia oficial...
Ahadi mantinha os olhos fixos em outro canto da caverna, o que fez a rainha se irritar:
- Ahadi, você está prestando atenção?
- Sim Uru, vamos fazer a cerimônia...
- Então levante-se. O sol já nasceu e está quase em seu ponto fixo no céu. Todas as leoas já acordaram.
Ahadi bocejou, espreguiçou todo o corpo e saiu da caverna bem a tempo. O sol já iluminava a ponta de Priderock e todos os animais da savana já estavam reunidos ali graças às mensagens enviadas para eles através do vento por Rafiki.
Uru estava deitada na base da rocha principal, segurando Tau e Mufasa nas patas. Os filhotes, que já eram grandes o suficiente para caminhar e falar o básico, já haviam sido informados pela mãe de uma necessidade de comportamento naquela manhã.

Resultado de imagem para Mufasa and Taka presentation

O jovem Rafiki saiu do meio da multidão de animais, sob o olhar de Azali. Subiu até a pedra, cumprimentou Ahadi e foi até os filhotes reais, espalhando um sumo de fruta na testa de cada um enquanto orava pedindo a proteção dos Antigos Reis sobre eles. Após feita a oração, pegou os dois em suas mãos, mas Uru o interrompeu:
- A cerimônia não é para ser realizada apenas com o herdeiro do trono?
Rafiki virou-se para encarar a rainha:
- Sim, é sim majestade.
- Bom, nesse caso Mufasa pode ficar aqui. Realize a Apresentação Real apenas com Tau.
Rafiki olhou em volta, nervoso:
- Majestade, não acha que Ahadi ficará enfurecido com isso?
Uru bufou:
- Ele tem tanta dominância quanto eu tenho sobre este reino. Vá Rafiki, faça o que lhe pedi.
O mandril, nervoso, não soube o que fazer. Ahadi, de longe, percebeu a inquietação do xamã e veio em seu encalço:
- O que está havendo? Parece nervoso Rafiki, algo deu errado?
Rafiki lançou um olhar de repreensão à Uru, que se limitou a um rosnado baixo:
- Não, meu rei, está tudo bem. Apenas alguns desentendimentos...
- Entendo. Vá logo antes que passe muito tempo.
Rafiki caminhou com os dois pequenos até a ponta de Priderock e ergueu-os bem no alto. Os animais fizeram festa e se curvaram perante aos príncipes. O sol começava a iluminar a ponta da pedra neste momento, ficando bem em cima dos irmãos.
Após a cerimônia, Abbas foi até Ahadi. Os dois leões conversavam todos os dias e pareciam ser bastante íntimos. Ahadi parecia possuir um amigo de verdade, que realmente lhe desejava o bem:
- Vim parabenizar você, Ahadi, e à rainha Uru pela apresentação. Seus filhos são realmente ótimos príncipes.
Ahadi sorriu:
- Agradeço-lhe Abbas.
O leão reparou em Ahadi, ele não parecia muito tranquilo:
- O que houve majestade? Me parece meio transtornado...
- Oh, não se preocupe. É que, bem...eu gostaria de lhe fazer uma oferta que eu espero muito que aceite.
Abbas sorriu:
- Tudo pelo meu melhor amigo.
Ahadi agradeceu:
- Estou necessitando de patrulheiros para vigiarem as fronteiras do reino. Algumas leoas foram selecionadas mas quando elas entram em sua época de calor...sabe como é. Se distraem com qualquer macho desavisado. Então eu gostaria de oferecer a você o cargo de líder da patrulha. Eu costumava liderar eu mesmo, mas prefiro me dedicar mais aos meus filhos agora. Em breve já terão idade para as primeiras lições reais.
Abbas acenou com a cabeça:
- Aceito o cargo com prazer meu amigo mas...irá começar as lições reais tão cedo?
Ahadi lançou ao amigo um olhar preocupado:
- Sim. Preciso decidir logo qual será o mais apto para o trono pois me parece que Uru anda querendo, digamos, "sabotar" a escolha. Consigo perceber, embora ela ache que não.
Abbas revirou os olhos:
- Problemas com Uru novamente? Entendo...ela não me parece uma leoa fácil.
O rei suspirou, cansado:
- Você nem imagina amigo, nem imagina...
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OLÁ MEU POVO!
E então? Uru já demonstra sua clara preferência pelo filho de sangue, será que ela irá conseguir bajular Ahadi?
Abbas parece ter ganho uma posição importante no reino, além de ser o melhor amigo do rei. Como será isso na vida dele?
Muito obrigada por ler até aqui e não se esqueça de comentar (^_^)/

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA (isso é só um título chamativo)

OLÁ PESSOAS!
OLHA QUEM VOLTOU KKKK (Me mata)

Adivinhem quem sumiu?
Isso meeesmo, a PAN. A mesma Pan que voltou SÓ AGORA DEPOIS DE QUASE, SEI LÁ, UM ANO!
Já sei, já sei...querem motivos do meu sumiço não é mesmo?

1 - A depressão atacou forte, não conseguia fazer praticamente nada e dormia o dia inteiro para aliviar um pouco a dor...graças aos Antigos Reis o acompanhamento psicológico tem me ajudado muito e me trazido forças pra voltar a fazer o que eu gosto!

2 - Graças ao item listado acima, tenho ido de mal a pior na escola e estou vivendo, no momento, uma luta atrás do tempo perdido pra recuperar as notas e passar de ano.

3 - O computador pelo qual eu estava escrevendo resolveu parar de entrar na internet, para piorar minha situação kkkkk.

Pois é gente. Sem contar que, depois que minha crise melhorou um bocado, passei por um período em que comecei a achar que tudo o que eu fazia era errado e ruim. Eu escrevia um capítulo da história e depois o descartava achando que estava péssimo, tendo vergonha do meu próprio trabalho...
Ao desabafar isso pra minha namorada e pra minha melhor amiga, ambas me disseram que eu estava agindo totalmente errado. Eu até sabia disso, mas parecia que eu havia entrado num ciclo vicioso...é difícil explicar.
Maaassssssss....NÃO SE PREOCUPEM! Tudo está melhor, eu juro :-)
(Menos o computador, ele não está melhor não coitado. Estamos pensando até em chamar um técnico aqui em casa...)
Não sabem  como estou feliz de estar aqui escrevendo para vocês de novo. Eu estava realmente com saudades :')
Mas agora chega de falar de mim. E vocês? Ainda interessados na história? Kkkkk
Vou precisar reler alguns capítulos para lembrar onde foi que eu parei e voltar a escrever de novo '^^
Querem que eu volte?

Bom, como um pedido de desculpas vou deixar aqui o trecho de uma história que eu estava escrevendo em paralelo com a história original aqui do blog, antes dessa depressão louca me derrubar.
É meio que um yaoi sobre um artista falido meio despirocado da cabeça chamado Aidren e um homem estagiário (ainda vou decidir com o que ele trabalha e o nome dele kkk) que vive com a irmã mais velha, noivo de uma mulher meio paranoica e que considera sua vida como algo bem normal...até conhecer Aidren.
Eu escrevia ela e salvava como um rascunho aqui mesmo e nunca nem cheguei a mostrar à vocês até hoje. Espero que gostem e que isso sirva como um presentinho de desculpas :)
Ah, lembrando que quem narra a história é o personagem principal, o cara sem nome ^-^

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- Se pretende se matar, não tome apenas uma cartela inteira de Antidepressivo. Não vai surtir efeito.
Ele virou a cabeça bruscamente em minha direção, me encarando com os olhos assustados. Olhei para a cartela de remédios em sua mão e suspirei...já desconfiava que o resultado fosse ser esse desde que o vi totalmente bêbado pela manhã e, se eu o conhecia bem, iniciava-se ali mais uma sessão de mentiras:
- Aqui - estendi outra cartela de remédios em sua direção - Misture o Antidepressivo com Omeoprasol.
Ele olhou nervoso para a cartela e depois para mim, como uma criança que acabara de ser pega desrespeitando ordens:
- O que está fazendo? Como entrou aqui?
Apontei para a porta aberta do banheiro, dela escapava a música que vinha da sala misturada com o riso estridente de Johanna e dos outros:
- Se há uma regra que suicidas e crianças arteiras conhecem bem é a de sempre trancar a porta antes de fazer qualquer besteira. Não aprendeu ainda?
Ele não respondeu. Não era como se eu esperasse uma resposta, sabia bem suas intenções e suicídio com certeza não podia ser uma delas.
Coloquei a cartela de Omeoprasol em cima da bancada, ao lado de um copo cheio da Vodka que ele usara para se embriagar mais cedo e fui até o vaso sanitário, levantei a tampa e abaixei minhas calças, sentindo o olhar incrédulo dele pousar sobre mim:
- Não se sinta interrompido, pode continuar.
- Vai mesmo mijar enquanto tiro minha vida?
- Ora, que mais posso fazer?
Ele voltou a encarar o espelho com a expressão pesada enquanto destacava cada comprimido da cartela e os depositava ao lado dos antidepressivos na bancada. Enquanto vestia novamente as roupas de baixo, quase pude prever as palavras que ele diria a seguir:
- Apenas...não me interrompa...
Dei descarga e abaixei a tampa do vaso, sentindo meus ossos estalarem ao sentar em cima dela:
- Como posso interromper algo que você não pretende sequer começar?
Ele tirou os olhos do espelho e fixou-os em mim outra vez:
- O que quer dizer com isso? Está subestimando a mim ou o quê?
- Acalme-se, não estou subestimando ninguém - disse, erguendo minhas mãos - Só garanto que essa não é sua vontade. Você não quer tirar sua vida, Aidren.
- E ainda possui a audácia de achar que me conhece... - ele virou o corpo para mim, depositando a cartela de remédio na bancada. A trilha vermelha de cicatrizes horizontais em seu braço esquerdo estavam mais visíveis que nunca. Quando voltou a falar, sua voz arrastava e quase não pude entender o que dizia - O que pretende? Que eu concorde com você? Sim, você me conhece. Me conhece a ponto de saber de todas as minhas fraquezas. Me conhece a ponto de saber como usar cada uma delas contra mim e me conhece a ponto de tirar conclusões de o porquê eu ter vindo completamente bêbado a este banheiro com uma cartela de Antidepressivos na mão, não pensar em nada para me impedir e ainda me auxiliar a fazê-lo.
- Se você realmente quiser o suicídio não sou eu quem lhe fará mudar de ideia.
- Não. - ele se virou novamente para o espelho - Você era o único que poderia...mas agora já não mais.
Meu coração acelerou repentinamente ao vê-lo pegar a garrafa de Vodka e engolir três comprimidos de Antidepressivo sem muita dificuldade. Parte de mim sabia que eu deveria manter a calma, mas o resto apenas queria carregá-lo para longe de toda aquela insanidade...
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E aí? O que acharam?
O texto ainda tá meio cru, tenho muita coisa pra mudar nele ainda, mas o resultado final será algo parecido. Se quiserem acompanhar a história quando ela estiver pronta sintam-se à vontade para me pedir :)
Então é isso gente. Vocês se lembram quando eu disse que nunca abandonaria este blog? Pois é, eu não sou de descumprir promessas ^^
Muito obrigada por ler até aqui e não se esqueça de comentar (^_^)/


segunda-feira, 18 de julho de 2016

Atualização de algumas idéias + Novos OC's

Hello my friends!!!
Então, o capítulo 14 da história está em andamento...mas uma coisa eu já posso adiantar para vocês: o tempo vai dar uma "aceleradinha" no cenário atual da história, se é que me entendem ^^
Justamente por causa disso eu resolvi contar algumas novidades para vocês e mostrar alguns OC's novos que eu criei para a história.
É o seguinte: lembram daquela postagem em que mencionei a minha dúvida sobre incluir personagens das HQ's ou não?
Pois bem, resolvi incluí-los.
Por que?
Porque simplesmente em uma noite de insônia eu pensei sobre como eu poderia colocar eles na história fazendo algo que ninguém nunca fez (pelo menos ninguém que eu conheça...kkkkk)
E esse "algo"...vocês vão ter que esperar pra ver ^^
Mas não esquentem a cabeça, vão esperar beeeem pouco kkkkk!
Mas vale lembrar: eu não pretendo incluir TODOS os personagens das HQ's, só alguns que forem mais conhecidos aí por vocês (e por mim também né, kkk)
Agora...vamos aos OC's:




Aí estão! Passei dois dias fazendo eles ^-^ kkkkk (eu não tenho vida)
Eles serão os outros filhotes que habitarão as Terras do Reino junto de Tau, Mufasa, Sarafina e Sarabi.
Quer dizer...todos menos Faraji...vocês vão ver kkk.
Todos aí são filhos de leões andarilhos e vou contar pra vocês aqui sobre cada um, para já irem se familiarizando um pouco com eles:

Kijani: Filha de Dília, a pequena leoazinha é, também, a mais velha de todos os filhotes acima. Seu temperamento costuma ser descrito pelos colegas como extrovertida e "pavio-curto". Gosta muito de se sujar e possui um comportamento um tanto quanto impaciente e maldoso as vezes, principalmente quando faz troça dos amigos, mas possui um bom coração, mesmo que disfarçado. Ela é uma das melhores amigas de Mufasa.

Kamaria: Filha de Nijalma e meia-irmã de Zuri por parte de pai, uma leoa bem tímida, que prefere estar reclusa junto do seu pequeno grupo de melhores amigas (que são Aisha e Sarafina). Possui a irritante mania de mentir e é bastante lerda as vezes. Gosta também de ter um tempo sozinha para pôr as idéias em ordem na sua cabeça. É bastante apegada a sua mãe.

Aisha: Filha de Nzuri, costuma sempre ser vista comendo, é uma verdadeira apreciadora de comida (pra não dizer gulosa). É bastante convencida, dramática e gosta de ser o centro das atenções no seu grupo de amigas (Sarafina e Kamaria). Odeia Tau pois morre de ciúmes da amizade dele com Sarafina, sua amiga preferida. É sempre bem fiel e leal com as pessoas que gosta, mas tende a ser meio vingativa.

Zuri: Filha de Timira e meia-irmã de Kamaaria por parte de pai, a mais nova dos filhotes acima, uma leoazinha extremamente doce e tranquila. Nasceu com uma má-formação na pata dianteira esquerda (a que está levantada na imagem kk), o que a faz mancar e ter dificuldades para andar rápido e correr, mas ela não deixa que isso atrapalhe sua vida e raramente se queixa. Gosta de ajudar seus amigos e é uma grande amiga de todos.

Faraji: Filho de Nama, possui um comportamento introvertido e mimado, mas é visto como fofo por todos do reino aonde vive. Extremamente educado e gentil, odeia magoar os outros...porém possui uma faceta bastante rebelde perante sua mãe, que vive cedendo aos caprichos do filho...


E é isso gente.
Uma pergunta aos teóricos de plantão: conseguem adivinhar de quem qual filhote acima será mãe/pai?
Muito obrigada por ler até aqui e não se esqueça de comentar (^-^)/

sábado, 9 de julho de 2016

Conto de Dois Irmãos - Cap 13

- Tyssa...me ajude.
A leoa ergueu a cabeça dos filhotes e olhou para a entrada da pequena gruta. Era Edan, acompanhado de mais duas leoas. Ele tinha nas costas o que parecia ser uma fêmea ferida e uma das leoas tinha um barulhento filhote adouradado na boca, que miava e resmungava com alguns ferimentos pelo corpo, mas nada grave.
A rainha afastou-se de seus filhos para ajudar. Pegou a leoa ferida nas costas (sempre fora mais forte que seu marido) e virou-se para o rei:
- Aonde eu a coloco?
- Mais para o fundo...ai... - O rei retorceu-se de dor nas costas. Não era acostumado a levantar tanto peso assim.
- Chame Mirza para tratar dela, rápido! Vocês duas, ajudem-o - Tyssa ordenou empoderando a voz e Edan rapidamente saiu da caverna à procura da xamã, sendo seguido pelas leoas que o acompanhavam. Mesmo sendo mais conhecida como "A esposa do Rei Edan", Tyssa possuía mais autoridade naquele reino do que o próprio marido.
Uma das leoas entregou à ela o filhote que chorava. Tyssa colocou-o no chão e o cheirou: era uma menina.
Após outras fungadas, sentiu um cheiro bastante familiar...lembrava a ela o cheiro de Edan quando o encontrou pela primeira vez rodeando o reino, até então, de seu pai. A leoa adulta exalava o mesmo cheiro. Também exalava na pequena filhote o forte cheiro da leoa adulta e, ao que tudo indicava, deveriam ser mãe e filha.
Os três filhos de Tyssa pararam o que faziam para observar o que estava acontecendo. Os dois gêmeos mais novos se assustaram com a imagem de uma leoa desacordada, sangrando e com pelo faltando em diversas partes do corpo, porém o mais velho se aproximou, curioso, e perguntou:
- De onde veio esta leoa mamãe? Ela não é daqui...
- Sim Myrcell, tem razão...ela com certeza não é daqui...
Myrcell olhou para seus meio-irmãos e sorriu:
- Edric e Arys não passam de medrosos, olhe.
Tyssa deu um meio sorriso sarcástico:
- Não zombe de seus irmãos, são muito jovens ainda.
- É por isso que eu vou herdar o trono, não é mamãe? Eu sou corajoso...e o mais velho.
Tyssa lambeu a pequena pré-juba no topo da cabeça do filhote:
- Sim, meu querido. Mas lembre-se: Edan não irá querer que você seja o rei...não é filho legítimo dele...
- Eu não me importo. Se eu tiver de aniquilar meus irmãos para reinar, assim o farei. Serei o melhor rei que essas terras já viram.
A rainha se limitou a sonoras gargalhadas. Não levava a sério o que Myrcell dizia, afinal: era apenas um filhote provido de pensamentos infantis que amadureceriam conforme crescia.
Os gêmeos portadores do legítimo sangue real ainda eram jovens, muito novos para entenderem o que o meio-irmão mais velho dizia. Edric com os olhos escuros da mãe e Arys com a belíssima feição do pai. Ambos fortes e com um futuro invejavelmente brilhante pela frente.
Já o pequeno Myrcell tinha os olhos castanhos assustados e o porte físico desengonçado do pai, um leão desgarrado que Tyssa nunca mais vira na vida. Apenas um prazer momentâneo daqueles que ela costumava ter quando entrava no calor. A rotina era sempre a mesma...até conhecer Edan e este seguir as tradições de seu antigo reino, tomando-a como esposa fiel e legítima. Era um pouco chato, mas nada podia fazer. Ele havia assumido o trono, então era ele quem deveria ditar as ordens por direito. Mesmo que ela já tivesse um filho, ele não a recusou. 
De certa forma - pensava - nada me impede de dar algumas escapadas quando Arys e Edric já forem mais independentes. Edan é tão tolo como uma pedra dura e teimosa, nem terá minha falta.
O choro cortante da filhote dourada a trouxe de seus pensamentos. Quase esquecera de seu serviço.
Analisou a leoa desacordada, ela era bem bonita, mesmo em uma situação comprometedora como aquela, possuía feições leves e delicadas que lhe transmitiam a sinuosa impressão de estar ressonando num cochilo da tarde.
Edan adentrou bruscamente na caverna, seguido de Mirza. A curandeira já vinha com um punhado de ervas na boca:
- Aonde estão? - perguntou a leoa, a voz levemente abafada pelas ervas medicinais que carregava.
- Ali - Edan apontou com a cabeça - Por favor, diga-me que elas ficarão bem...
Tyssa notou que Edan parecia bastante preocupado com o bem-estar de uma leoa que mal conhecia. Sabia bem que o marido não era tão chegado a compaixões rápidas e instantâneas.
Mirza se aproximou cuidadosamente da leoa e da filhotinha. Analisou bem seus arranhões e chegou, enfim, a uma conclusão:
- Ela parece ter sido brutalmente atacada, mas essas marcas...(suspiro). Aonde você a encontrou, Majestade?
- Não muito longe da fronteira leste do reino. A cria estava com ela...
Edan parecia extremamente transtornado e confuso, como se nada daquilo fizesse muito sentido. Mirza apresentava a mesma reação, mas pareciam ocupar suas mentes com assuntos diferenciados.
Por fim, enquanto Mirza terminava de checar os ferimentos da leoa, virou-se para o rei e sinalizou com a cauda para que ele a seguisse para fora da gruta. Ele a obedeceu e, já do lado de fora, quando ela sentou-se a sua frente, sabia exatamente o que ia indagar:
- De onde a conhece? Por que age tão preocupado com ela?
Edan suspirou. Tyssa sempre fora esperta e o conhecia bem. Nunca conseguia esconder muita coisa dela por mais que se esforçasse:
- Ela...ela é de Pridelands, minha antiga morada. Seu nome é Kala, a irmã mais velha da rainha.
As feições da leoa pareciam indiferentes, como sempre:
- O senhor possuía laços, digamos..."estreitos" com ela?
Edan cuspiu:
- Quando vai parar com esta insolente mania de possessão?
- Não perguntei de segundas intenções, Edan. Perguntei se possuía intimidade com aquela leoa. Uma pergunta rasa e nada a mais.
A cauda do rei chicoteava de nervoso, fazendo flutuar a poeira do chão. A escolha de Tyssa como rainha foi, sem sombra de dúvidas, mais uma decisão impulsiva sua para adicionar a sua lista mental, mas ele sabia que, sem o respeito e a autoridade que a leoa exercia sobre os outros, estaria perdido:
- Me atrevo a dizer que mal a conheci...
- Então por que tomaste as dores dela com tanto afinco, Majestade?
O tom de ironia na voz quente e grave da leoa tinha o poder de tirar Edan do sério. O leão apenas bufou, dando as costas para Tyssa e voltando para a caverna. Lá encontrou Mirza concentrada, analisando de perto as feridas de Kala. Perto da barriga dela, a filhotinha de pelo dourado dormia com os arranhões de seu pequeno corpo cobertos por uma papa verde amolecida. Edan se perguntava se aquela cria era mesmo filha de Kala, afinal, ambas possuíam o aroma corporal um bocado diferenciado, mas quase idêntico...
O leão foi até Mirza:
- Qual o problema?
A xamã sobressaltou-se. Edan a havia assustado:
- O quê? - foi tudo que conseguiu perguntar
- Bem - o rei respondeu - Você parece meio...pensativa. Preocupada...
Mirza suspirou profundamente, o que apenas serviu para aumentar o aperto no peito de Edan:
- Majestade...o que vou falar agora...aconselho ser mantido em extremo segredo. Uma palavra dessas se torna pública e todo o reino entrará em pânico. Você concorda com minha proposta?
Edan balançou a cabeça, desconfortável. Sabia que, muito provavelmente, não conseguiria. Tyssa sabia muito bem quando o parceiro estava escondendo algo dela, era como se a rainha farejasse no ar. Mas mesmo assim concordou, curioso para saber o que afligia tanto a curandeira que tivesse de ser mantido em segredo:
- Bem - a xamã começou, a voz pesada carregada de tensão - Olhe esses ferimentos, analise-os bem.
O rei se aproximou de Kala e esticou o corpo pra cima dela. Tudo o que viu foram arranhões grotescos e profundos e marcas de dentes fortes o bastante para arrancar boa parte de sua pele:
- Sim, eu os vejo. Mas o que te aflige a respeito deles?
- Não. Você não os viu. Analise com mais cuidado...
Edan conteve um bufo, inclinando-se novamente para olhar os machucados.
Foi então que percebeu: aquelas feridas...eram incomuns.
Já vivera muito tempo na savana aberta, conhecia os felinos que ali habitavam e uma coisa todos tinham em comum: seus dentes e garras pontiagudos deixavam feridas cortantes no corpo. Algo mais "ajeitado". Porém as feridas presentes no corpo de Kala eram abertas, mastigadas...de certa forma mais brutais.
- Eu...percebi - Edan balbuciou - Isso...não são feridas providas de leões.
- E nem de qualquer outro felino - Mirza acrescentou - Agora diga-me: qual simples cão selvagem seria tolo o suficiente para atacar uma leoa?
- Talvez um que soubesse que pode vencer. Chacais são demasiadamente pequenos para terem tal confiança, Mabecos também são mais fracos, pacíficos e não costumam atacar leões...
- O que nos leva a uma última opção - Mirza completou - hienas.
Edan engoliu seco. Já havia ouvido diversas histórias de seu pai sobre guerras entre seus antepassados e as hienas. Eles não tinham uma história de convívio muito amigável e ambas as espécies mantinham uma disputa por território e alimentos acirrada. As hienas costumavam ser extremamente agressivas e atacavam sempre em numerosos bandos, mas, entre os leões do lado Sul da savana africana (lugar aonde se encontram as Terras do Reino, as Terras do Rio e outros reinos menores) as hienas nunca mais foram avistadas. Elas haviam viajado para bem longe, no lado Norte da savana, esperando encontrar mais terras desocupadas para instalarem suas fedorentas alcateias:
- Não - Edan argumentou, entrando em desespero - Eu conheço as histórias das hienas, é impossível que estejam rondando por aqui. Elas não podem ter voltado, eu não senti nenhum cheiro, eu...
- Vossa majestade sabe que é possível sim que elas tenham voltado, senão não estaria tão transtornado. - Mirza argumentou, com a voz excepcionalmente calma - Meu rei, você sabe das consequências. Se as hienas realmente estiverem rondando o lado Sul da savana e já estiverem planejando dizimar a raça leonina atacando leoas e suas crias...
O rei suspirou, pesadamente:
- ...isso significa que, em breve, tudo caminhará para as disputas. A era do sangue está voltando...

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- O que houve Ahadi? Parece preocupado.
O rei olhou para trás, surpreso. Abbas caminhava em sua direção, sua juba castanha ganhava tons alaranjados devido ao céu do entardecer. Achou que estivesse sozinho, afinal, poucos leões se atreviam a subir ao topo de PrideRock e ter uma vista ampla de todas as Terras do Reino, mas Abbas parecia não se importar, já vira ele subindo àquele lugar antes.
Sem responder ao amigo, Ahadi apenas suspirou.
- Ainda é por causa de Bianka? - Abbas insistiu, sentando-se ao lado do rei - Vamos Majestade, pode se abrir comigo.
A verdade era que inúmeras coisas passavam pela cabeça de Ahadi.
Uru nunca mais fora a mesma com ele. Não que ele achasse que merecia um tratamento diferente vindo dela...quem merecia, de fato, era Mufasa. O pobre filhote que não tinha culpa de nada era negado com todas as forças pela mãe adotiva e, com o roubo de Bianka então, tudo piorara.
Uru jurava que havia visto os olhos de Kala naquela noite. Mesmo que Ahadi se recusasse a acreditar, sabia que não havia outra explicação. Numa mesma noite perdera a amada e a filha e todas as noites, antes de fechar os olhos, se perguntava se elas poderiam estar vivas em algum lugar e se atrevia a rezar para os Reis do Passado (mesmo que estes o odiassem) desejando que estivessem seguras e a salvo dos perigos da savana.
Os Antigos Reis não o castigaram com uma morte imediata por burlar o Juramento, mas o leão sabia que a punição já começara e esta era mil vezes pior que uma simples perda súbita de vida.
Não sabia ao certo nem como começar a expressar tudo o que sentia em palavras. Quando sentiu que começaria a desabar, apenas disse:
- E...então? Como anda Sarafina?
Abbas lançou um olhar triste ao amigo e suspirou:
- Ela vai bem...está na caverna brincando com Mufasa e Tau - Após um breve momento de silencio, voltou a falar - Ahadi, sei que tudo isso deve estar muito pesado para você. Eu gosto de ajudar os outros, me sinto bem fazendo isso, é a minha essência e foi graças a isso que conheci a leoa da minha vida. Quando sentir-se lotado e quiser desabafar com alguém não hesite em me procurar amigo. Você sabe que pode contar comigo.
Ahadi não tirou os olhos do céu. O sol se escondia lentamente por detrás das montanhas e, naquele momento, o desejo de Ahadi era poder se esconder também. Abbas virou-se, foi embora. Quando Ahadi virou a cabeça para trás na esperança de vê-lo partindo, viu apenas Safira, abraçando o amado e dizendo o quanto o amava...
...e percebeu, mais do que nunca, que sentia falta de Kala.
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HEY PEOPLE!!
Então...Ahadi tá na depressão né kkkkkk
Realmente, aí está uma coisa verídica: uma depressão longa e forte, para alguns, é realmente pior que a morte (por isso tantas pessoas donas de mentes depressivas tiram suas próprias vidas né...)
Mas...e as hienas ein? Será que voltaram mesmo ou é só um alarme falso?
Muito obrigada por ler até aqui e não se esqueça de comentar (^_^)/

sábado, 2 de julho de 2016

YAY!!! ESTOU DE VOLTA! + Algumas explicações sobre a minha versão da história.

HELLO WORLD!

Bom...sumi né?
Bem, estava postando com muito menos frequência do que antes e resolvi me explicar:
É o seguinte: eu estava esse tempo todo sem computador. Meio que ele quebrou e ficou inutilizável. Todas as postagens que eu fazia eram pelo celular, e o app do Blogger pelo meu celular, não sei por quê diabos é uma BOSTA! Trava toda hora, fecha do nada (sem eu ter salvo o que eu escrevi)...já deu pra entender né?
Maaassss adivinhem????
ISSO, ELE FOI CONSERTADO!
Ou seja: Me aturem, pois voltarei a postar com mais frequência, rs

Agora, mudando drasticamente de assunto...
Tem muitas pessoas postando em vários blogs sobre a série da Guarda Leão e isso me lembrou uma coisa muito importante que eu gostaria de comunicar a vocês. É sobre tanto os personagens exclusivos dessa série (como o Kion e o tão polêmico Pai da Nala, que é uma descoberta bem mais recente) quanto sobre os personagens exclusivos das HQ's de TLK (Malka, Tama, Chumvi...esse pessoal todo.)
Eu vejo todas as pessoas escrevendo suas versões sobre a história geral de O Rei Leão e incluindo esse montaréu de personagens...e aí eu penso: eu tenho de incluí-los também?
Quer dizer, essas HQ's nem ao menos são oficiais de fato, não é? Ou são?
Eu penso que vou me perder bonito se eu decidir colocar eles na história porque vão ser muitos personagens em excesso. Pra começar a entrada deles no cenário atual não teria um contexto inicialmente, pois não criei nenhuma abertura para eles aparecerem. Eles meio que cairiam de paraquedas no meio da história e isso meio que me dá um pouco de nervoso kkkkk.
Outro problema é o que acontecerá com eles. Eu criar um destino suficientemente cativante para cada um deles, sem dúvida, é tenso se levarmos em consideração que teríamos de incluir eles em todo o cenário já criado da história, entendem o que eu quero dizer?
O único personagem que pretendia incluir é Kopa não apenas por ele ser o mais famoso mas sim porque eu já pensei sobre sua chegada e seu destino na história e ele é necessário em inúmeras partes para deixar a história mais cativante. Sem contar que eu adoro a história clássica de Kopa, O Príncipe Perdido ^-^

Porém, mais do que tudo, eu queria saber da opinião de vocês, afinal, são vocês que resignam uma parte do precioso tempo livre de vocês para vir ler o que eu escrevo! O que vocês, como "telespectadores", acham? O que gostariam? Eu deveria incluir os personagens das HQ's ou da Guarda Leão?
Muito obrigada por ler até aqui e não se esqueça de comentar (^_^)/

domingo, 29 de maio de 2016

Conto de Dois Irmãos - Cap 12

Naquela noite, o silêncio era quem reinava em Pridelands, ao lado de Uru e Ahadi.
A rainha acobreada assumia a frente da marcha de volta para PrideRock, possuía a ira estampada em seus olhos de caleidoscópio, o rei de pelos cor de ouro vinha logo atrás, carregando Mufasa, o príncipe mais novo, dono da mesma coloraçāo de pelos do pai.
Tau e Bianka se encontravam sob os cuidados de Safira e seu cônjugue, Abbas. Ahadi imaginou que seus filhos deveriam estar correndo e brincando junto de Sarabi na caverna, sob o olhar da mãe da pequena e do casal...completamente alheios das aborrecidas intrigas do reino:
- Você irá cuidar dele.
Ahadi foi, subitamente, extraído de seus pensamentos. Era a voz de Uru, mais fria e cortante que os pequenos pingos de chuva que ousavam cair do céu em cima de suas costas.
Sabia que ela falava de Mufasa. O pequenino grunhia baixinho a cada sacolejada que levava na boca do pai. Também possuía a sorte de ser alheio a tudo...mas não significava que estava alheio das consequências, e ser órfão de mãe era apenas uma delas.
O leão pôs Mufasa em suas costas, para que tivesse a boca livre para falar:
- Deveria ao menos tê-la deixado com o filhote. - disse o rei - Por que fizeste isso se nem pretende cuidar dele?
- Eu fiz pelo bem deste importuno - a rainha vociferou, dando apenas uma leve olhada para trás - Sabes bem o que leões machos, forasteiros ou não, fazem com fêmeas grávidas ou que carregam filhotes pequenos: eles as matam. Se tiverem sorte, tiram apenas a vida do bebê e carregam a leoa para seu reino...mas a que preço? Eles não suportam sangue de outro macho qualquer em seus reinos ou em suas leoas...eles não suportam traição...
Ao ouvi-la pronunciar a última parte do diálogo, o rei abaixou a cabeça. Sentia-se verdadeiramente mal, embora Uru não acreditasse...embora talvez nem ele mesmo acreditasse. Às vezes, chegava a pensar que ele queria se sentir mal...mas não conseguia, e se odiava por isso.
Chegando na caverna, a chuva não havia aumentado e nem diminuído. Era apenas um chuvisco fraco e inofensivo, o resquício do choro dos Reis. Todas as leoas se encontravam na caverna. De início, Ahadi e Uru estranharam. Em chuvas fracas como essas, os habitantes do reino não costumavam se esconder dentro da gruta. Mas foi só subir os primeiros degraus de pedra que começaram a ouvir os clamores e elogios fervorosos:
"Como é linda!"
"Como irá se chamar?"
"Espere só até Rei Ahadi e Rainha Uru virem a mais nova habitante do reino!"
Os parceiros reais se entreolharam, confusos. Ahadi desviou o olhar do de Uru rapidamente e sinalizou com a cauda para que ela fosse primeiro. A leoa subiu rapidamente os degraus rochosos e adentrou a caverna vagarosamente, sendo seguida por Ahadi, ainda com o pequeno Mufasa nas costas.
Antes de entrar, o rei parou por um instante. Como explicaria aquele filhote? O que diria as leoas que o indagassem? Se ele contasse a verdadeira origem de Mufasa, como elas reagiriam?
Sabia que não podia ficar parado. Inventaria uma desculpa na hora, ou deixaria esse fardo para Uru (mesmo que, provavelmente, ela não fosse se responsabilizar por isso. Mal se responsabilizava pelo pequeno). O leão de juba flamejante entrou na gruta...e o que encontrou fez toda a tarde valer a pena.
Safira havia dado a luz!
Um lindo filhote de pelo claro se encontrava aninhado em suas patas. A mãe o lambia, carinhosamente:
- Ela acabou de mamar - disse a nova mamãe a Uru, sorridente - Está cansada agora.
Uru sorriu um "Parabéns" a Safira e ordenou às outras leoas:
- Vamos. Deixemos a pequena descansar.
E as conduziu até o fundo da cova. Ahadi, meio receoso, quis se aproximar para ver a pequenina. Chamou por Uru:
- Aonde estão Tau e Bianka? - ele perguntou à rainha
- Estão com Síria, brincando com Sarabi.
- Por favor, leve Mufasa até eles. Quero ver como esta Safira, Abbas e a pequena.
Uru bufou de raiva, mas concordou. Talvez demorasse um pouco, mas uma hora seu coração amoleceria, afinal, Mufasa era apenas um filhote sem culpa de nada...
O rei caminhou lentamente até a família de amigos. O primeiro a sorrir pra ele foi Abbas:
- Compadre Ahadi. Finalmente apareceu!
Ahadi sorriu:
- Sei que ela está cansada mas...posso vê-la?
- Claro que sim, amigo - Safira disse, sorridente. Seus olhos, apesar de cansados, brilhavam intensamente e o sorriso não saía de sua boca. Ahadi lembrou-se da época após a morte de sua mãe, na depressão em que Safira havia se metido e como tudo acabou no dia em que conhecera Abbas, o leão que mudou sua vida desde então. Comparando essa com a nova Safira...parecia irreconhecível.
Quando se agachou para ver a filhotinha de perto, deu um enorme sorriso. Ela dormia, ressonando levemente. O rosto se encontrava escondido entre suas patas, mas ainda assim ela se parecia como um pequeno milagre:
- Já escolheu um nome para ela?
Safira olhou para Abbas e sorriu:
- Fiz um junção do meu nome com o nome de minha mãe, Sara.
Ahadi fez uma expressão pensativa e sugeriu:
- Algo como...Sarafira?
O casal riu:
- No início havia ficado assim - Abbas comentou, ainda rindo um bocado - Mas convenci Safira a fazer uma pequena mudança nesse último "R". Estava meio esquisito...
- Agora ela se chama Sarafina. Uma homenagem...para que o espírito de mamãe não seja esquecido. Uma leoa que morreu amando seu assassino... (suspiro).
Ahadi foi até Safira e a abraçou:
- Meus parabéns Safi, me orgulho imensamente de você, da sua superação e da família maravilhosa que possui.
- O mesmo digo a você, Ahadi. Nosso reino não poderia ter rei melhor.
Ahadi sentiu um aperto no peito se lembrando dos erros que cometia:
- Que Sarafina cresça saudável - o rei sorriu, se deslocando para o fundo da caverna para encontrar Uru.
Quando a encontrou, ela amamentava Tau, Bianka e Mufasa, e explicava para umas 5 leoas a "história" de Mufasa.
Logo, todos se aprontavam para dormir, a noite veio num piscar de olhos.
...
Dentro da caverna, todos adormeceram rapidamente. A noite era de lua nova, não havia nada a iluminar o céu nublado. As nuvens escondiam as estrelas, dando a impressão de uma noite branda e vazia...mais escura que o normal.
Tão escura...que as sombras eram praticamente imperceptíveis.
E uma sombra em especial se deslocava em direção a Pridelands.
Essa sombra possuía olhos verdes reluzentes que brilhavam, afastando a escuridão. Seu corpo movia-se sem produzir nenhum ruído, sua respiração era igualmente silenciosa.
Nem mesmo os Reis Do Passado poderiam ver a sombra que rumava para dentro da caverna de PrideRock, se aproximava da rainha e Uru e se estendesse, sorrindo, na direção dos filhotes reais:
- Aqui estão - Kala sussurrou consigo mesma, alegre - Os três príncipes...meu Mufasa querido, mamãe veio te pegar de volta.
Kala chegou mais perto. Desviar-se das várias leoas deitadas era difícil. Elas se engalfinhavam uma em cima das outras...mas depois de muito esforço conseguiu chegar perto o máximo que podia do casal real...e dos três filhotes.
Sua respiração tornou-se mais irregular e seu coração batia rápido.
Foi como um pequeno deslize, algo que não estava previsto. Quando a leoa esticou o corpo na direção dos filhotes para ver eles mais de perto e reconhecer seu bebê, Uru resmungou, abrindo lentamente um dos olhos.
Ela não estava profundamente adormecida.
Kala prendeu a respiração quando a irmã pôs os olhos nela.
Tudo que Uru pôde ver foi uma sombra de belos olhos verde-esmeralda que, num movimento brusco, abaixou a cabeça, pegou um dos seus filhotes e saiu correndo, tropeçando bruscamente em várias leoas antes de sair da caverna.
A rainha levantou a cabeça, alarmada. Olhou abaixo na direção dos filhotes, para ter certeza do que havia visto.
Dois estavam lá...um havia sido pêgo.
Aquela sombra roubara um de seus filhos!
Imediatamente Uru rugiu o mais alto que pôde, acordando toda a caverna:
- Peguem aquela coisa! Aquela sombra...roubou meu filhote!!
Ahadi empinou a cauda:
- Que sombra? Uru...o que houve?
- Ahadi, corra atrás dela! Aquela coisa pegou um dos filhotes!
Ahadi percebeu que não havia tempo para explicações. Rugiu alto, convocando algumas leoas para ajudarem na perseguição.
Em pouco tempo, estavam todos do lado de fora correndo o mais rápido que conseguiam. Avistavam a sombra, estava distante...bem distante. Ahadi sabia que não conseguiriam alcançá-la, mas se agarrou no mínimo de esperança que possuía, correndo a favor do vento que vinha do norte. A direção do vento piorava a situação, que mandava o cheiro da sombra para longe.
Em pouco tempo, a tal silhueta sombria e irreconhecível conseguiu se misturar na negritude da noite, sumindo de vez.
Ahadi e as leoas tentaram um pouco mais, mas não conseguiram encontrá-la. Voltaram para PrideRock desamparados. Ahadi tinha lágrimas nos olhos, mesmo sem saber qual filhote havia sido roubado...
...mas havia uma leve suspeita de quem era a tal sombra e qual filhote procurava...
...
Distante dali, Kala ainda corria, para ter certeza que havia despistado seus perseguidores. O pequeno filhote em sua boca mal se movia, sequer emitia qualquer som de tão assustado que se encontrava.
Ela só parou quando não conseguia ouvir mais nenhum passo que não fosse os seus.
Havia parado em uma pequena gruta abandonada. Colocou o filhote no chão. Estava arfando:
- Meu príncipe...estamos a salvo...estamos...
Ela virou-se para seu filho...
...
...aquele não era o seu filho.
Havia pêgo o filhote errado.
- Oh...Não! - Kala olhou para os olhos vermelhos e assustados da pequena Bianka - Não!!
A leoa rugiu, estava furiosa. Se afastou de Bianka e desembainhou as garras, tentando manter a calma.
Porém, quando Bianka emitiu um pequeno miado desconsolado, não pôde aguentar. Avançou os dentes na pequena, atacando ela bem na face direita. Um arranhão imenso lhe foi concebido, juntamente com um pedaço da orelha da pequena, que ficara preso entre os dentes de Kala.
A pequena começou a chorar, assustada e com dor. Ao ver o estrago que havia feito, Kala assustou-se consigo mesma. O que estava fazendo? Não era uma leoa má! Nunca se considerara tal coisa...Por que havia feito isso?
- E-espere. Por favor, não chore...
Não sabia como lidar com aquilo. Não sabia como lidar com um filhote chorando. Se aproximou da pequena, limpando o sangue com a pata. A orelha dela, agora, faltava um pedaço...provavelmente seria para sempre assim:
- Por favor...você vai atrair predadores...
E então, uma idéia lhe ocorreu.
Posicionou a pequena perto de sua barriga, próximo de seus dutos de leite ainda cheios por causa de Mufasa. Bianka logo sentiu o cheiro de leite e abocanhou uma das tetinhas, mamando com gosto:
- Me perdoe - Kala sussurrou para a pequena, lambendo sua cabecinha minúscula - Eu estou aqui, vou cuidar de você agora. Não era o filhote que eu queria mas, pelo menos, minha irmã sentirá o desgosto que me deu ao retirar de mim o meu filho.
A pequena mamava sem emitir nenhum som além do das pequenas chupadas que dava:
- Como se chama mesmo? Bianka...? - Kala disse para si mesma. Pensou um bocado - Não...Não. Não é esse nome que refletirá o que sente. Quero se seja treinada como eu. Que sinta como eu, que odeie aquelas Terras, como eu...seu nome será...Ódio...Zira...seu nome será Zira.
Ela olhou para a pequena em busca da aprovação. Ela apenas continuou mamando. A orelha machucada ainda sangrava:
- Seremos só eu e você agora, Zira. Nunca mais veremos esse mundo que estamos deixando para trás. Vamos sobreviver...apenas nós duas...e os Reis do Passado a nos guiarem.
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HEEEY.
Um capítulo meio grandinho para compensar o tempo em que estive fora ^_^ (que, por sinal, foi muito).
Mas, como prometi, não abandonei o blog!
Já sei...devo satisfações, né?
Pois é...me envolvi em MUITOS problemas. Um deles relacionado ao amor...o que eu sinto, o que eu gosto...nunca se tornou tão confuso e, ao mesmo tempo, tão excitante pra mim. Acho que, pela primeira vez, estou descobrindo o que é se apaixonar de verdade...e estou odiando ^-^ talvez porque...nossa, foi algo muito imprevisível e eu nunca poderia imaginar que eu poderia, algum dia, ser "desse jeito"...entendem?
Se não entenderam, ótimo! Tirem suas próprias conclusões kkkkk
Mas me digam...o que acharam do capitulo?
Alguns de vocês já tinham adivinhado que Bianka era Zira. O que acharam da vingança de Kala? Foi merecida?
O que Ahadi irá dizer para Uru? Como Kala e Zira sobreviverão agora?
Muito obrigada por ler até aqui e não se esqueça de comentar (^_^)/

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Conto de Dois Irmãos - Cap 11

Durante o calar da madrugada, a chuva foi incessante. Parecia que o mundo estava prestes a desabar e os sussurros vindos de Azali não acalmavam Rafiki nem um bocado: "Os Antigos Reis estão a chorar, meu amigo..." ela dizia, quase que para si mesma, "Estão...Eles estão...". A cada sussurro, o babuíno afundava um pouco mais em seus pensamentos.
A chuva, porém, tinha seu lado bom. Ela veio, repentina, apagando todo o fogo que veio da tarde. Os Reis sempre se encarregavam do que haviam começado...
"Eles choram..." Os olhos de Azali refletiam um brilho insano na escuridão. Os sussurros impediam Rafiki de adormecer: "...choram, sim...".
Lembrar daquela tarde, para a leoa, era como tortura, mas ela fez questão de recordar-se para contar ao aprendiz. Contou sobre a descoberta de Uru e como o mundo perfeito e artificial de Ahadi e Kala fora destruído subitamente pela realidade. Contou da ira nos olhos da Rainha ao decretar exílio a própria irmã e os olhos lânguidos do pequeno Mufasa ao ser abocanhado sem dó na nuca por Uru e ser levado até PrideRock debaixo da chuva, ao lado de Ahadi. O rosto sem expressão alguma.

"Eles choram, desamparados..." Azali sussurrava...

Naquela noite, Kala dormiria sob as lágrimas dos Reis do Passado. Ela havia sido proibida de adentrar a caverna e seria obrigada a partir ao entardecer do dia seguinte.

"Ainda...ainda choram..."

O destino do pequeno príncipe Mufasa ainda era incerto. Kala não poderia leva-lo. Rafiki temia que a vida do pequeno, que mal havia começado, fosse-lhe arrancada de uma vez, como o vento arranca as folhas das árvores.

"E choram...e choram...ah"

Rafiki olhou para além de PrideRock, encoberta pelas nuvens cinza-azuladas. Também chorava...

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No dia seguinte, a manhã não poderia ser mais previsível. Era branca. Alguns alegavam ser provida de um clima agradável, com nuvens nubladas e um vento fresco, mas para Kala não. Era apenas branca. Vazia e fraca, era como se refletisse o seu interior.
O reino todo já parecia saber. Olhavam Kala com desgosto e cochichavam entre si ao vê-la passar, mas a leoa não parecia se importar com os rumores.
A manhã se arrastou mais lenta do que Kala esperava. Não saberia dizer o que fazia enquanto esperava. Ficou andando sem rumo por Pridelands tentando fixar cada pequeno detalhe daquele lugar em sua mente e recordando todas as memórias boas que tivera ali em sua infância ou simplesmente de quando madrugava com Ahadi. O leão não foi autorizado a vê-la novamente...
Quando o sol ia se pondo, tingindo o céu de cores alaranjadas, as primeiras estrelas despontavam no céu: os primeiros Reis apareciam para testemunhar a saída de Kala de Pridelands.
Apenas Uru estava lá, com Mufasa e Ahadi. Todos haviam ido até lá juntos. O rei evitava encarar a amada nos olhos e o colorido olhar da rainha distribuía ódio. Mufasa estava em suas costas:
- Kala, sua sentença está, por fim, sendo cumprida - Uru quebrou o silêncio - Seu exílio se inicia aqui.
- Uru...irmã - Kala choramingou, olhando nos olhos da leoa - Eu farei o que pede mas, por favor, só lhe peço uma coisa: deixe-me levar meu filho...Apenas isso!
Uru se afastou e rugiu quando Kala tentou se aproximar:
- Não! Não quero que esse leão seja criado por uma traidora. Se ele for levado por você para fora das fronteiras deste reino, automaticamente será uma ameaça para nós. Sem chances, Kala. Apenas se retire logo daqui.
Kala manteve a postura firme e, de repente, revelou o ódio que guardava da irmã desde sua infância. Soltou o rugido mais alto e melancólico de sua vida enquanto desembainhava as garras. Por um momento parecia que iria saltar sobre Uru a qualquer minuto e atacá-la sem pena, mas pôde se conter. Respirando pesadamente, ela encarou a rainha nos olhos:
- Eu prometo, Uru. Haverá volta...você vai pagar por ter, algum dia, tirado tudo de mim. Tudo!
Uru, porém, não teve pena. Mostrou os dentes e avançou ameaçadoramente na direção de Kala, que rapidamente se virou e saiu correndo. Correndo para bem longe da vista do casal real, para bem longe das Terras do Reino...
...mas ela ainda planejava voltar...
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HI PEOPLE WHO ARE READING THIS SH**!
Tudo bem com voceeeees???????
Então...capítulo meio curtinho, eu sei. Mas eu só queria enfatizar a ida de Kala mesmo :)
No próximo capítulo os irmãos reais já devem crescer e bla bla bla e finalmente a história será de fato o "Conto de Dois Irmãos". Tá, tem a Bianka, mas enfatizará os dois irmãos ^^ kkkkkk
Bem...o que acharam? Comentem mais gente! Comentem o que estão achando, comentes idéias para a história!!!!!! Saiba que os comentários de vocês são sempre lidos e levados em consideração pela minha pessoa. Ou seja: eu aceito tudo! Desde idéias de vocês até críticas ;)
Muito obrigada por ler até aqui e não se esqueça de comentar (^_^)/