sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

#TAG Continua Pra Mim: Capítulo 7 + NÃO serei a última :X

Oi pessoas!!!!!
Então...a MUITO tempo atrás, numa Terra Distante, num longíquo blog chamado Wild World, uma linda rainha, popularmente conhecida como Lady Gabes, taggeou a honradíssima princesa/cavaleira/feiticeira Pamela Chan para continuar seu legado na história da Maya, criada originalmente pelos Cavaleiros da Távola "#ContinuaPraMim", uma Tag muito popular e honrada através de gerações.
PORÉM a princesa/cavaleira/feiticeira PAMELA CHAN (mais conhecida como PAN), ao perceber que havia sido taggeada para continuar e finalizar o legado da Tag, sentiu o enorme peso e pressão vinda dos plebeus e populares, e quase morreu pelo Dragão-da-Responsabilidade-Pura!
Somando isso ao fato de que ela tinha uma viagem a um castelo de um reino vizinho para tratar de compra e venda de mercadorias, ela ESQUECEU que tinha sido taggeada.
Porém, a rainha Lady Gabes veio lembrar a ela de seu afazer em uma de suas postagens no blog e agora aqui está ela, cumprindo com seu dever ^_^
Ando lendo muitos contos medievais...
Bom, aqui estou eu para continuar a história da Maya, da Tag "Continua pra Mim", criada pela Julia Esther.
Eu fui taggeada a MUUUUITO tempo (ano passado .-.) pela Lady Gabes e só agora eu fui lembrar de continuar a Tag kkkkk.
Uma coisa: Eu não fazia a MENOR idéia de como continuar! Foi muita informação durante a história toda, muitos personagens esquecidos (como a leopardo com adornos negros, criada pela Lady Gabes no capítulo 4, o Raji, criado pela Eduarda Rodrigues, o "Ele"...eu tentei encaixar todos, mas não deu...) e eu fiquei muito confusa sobre o que estava acontecendo. Então, se alguma coisa estiver ruim ou errada aqui, peço perdão :'(
Vamos a história:


- Vá! Pule! - Colidius berrou.
Mais um raio.

Maya ainda não havia pulado, mas seu coração já aparentava ter cessado suas batidas. Sentia as farpas da corda arranharem levemente seu pescoço. Suas garras foram, quase automaticamente, desembainhadas quando a pequena encarava a morte de frente e se preparava para jogar-se nos braços de tal...quando aconteceu.
Uma dor lacinante atingiu seu corpo por inteiro, inicando seu percurso nas patas e percorrendo até a ponta da cauda. A leopardo cambaleou e caiu da pequena escada negra. Colidius, que até agora assistia o show plenamente satisfeito, levantou-se do trono, confuso. A escadinha, que possuía a completa parte de sua essência composta pelos pesadelos materializados de Colidius, desaparecera e Maya agora agonizava no chão. A dor latejava na região de sua cabeça e, quando a pequena não aguentava mais a dor, pontos pretos dançaram em sua visão e, logo, a consumiram por inteiro.
....................
"A história dela nunca teve um final..."
E minha história? Qual o seu final?
E a nossa história? O que nos aguarda?

Maya sentia como se um tornado de pensamentos invadisse sua mente, todos de uma vez. Sabia que eram suas recordações perdidas, porém, por mais que tentasse e se esforçasse, não podia agarrar-se a elas. Apenas deslizavam por entre suas garras, como lamúrios distantes esquecidos na penumbra de sua memória. Recordava-se apenas de palavras soltas e sem significado até então.
Como num baque, Maya se viu como uma estúpida criança, brincando de ligar os pontos com seus próprios pensamentos, as palavras flutuavam por entre sua mente...
Quando, enfim, ganhou forças e abriu os olhos, teve um vislumbre diferente do castelo de onde estava.
O local estava limpo e vazio, cheirava á Gardênias na estação da Primavera. Uma luz branca adentrava os vitrais coloridos do castelo, irradiando e espalhando suas cores pela sala branca do trono, desocupado.
A intensa brancura do local despertava imensa pressão no peito de Maya. A quietude fazia-lhe com que lágrimas brotassem de seus olhos. Era como ter saudades de algo que nem sabia o que era, como se recordar de algo que não lembrava. Essas intuições a fizeram caminhar até seu trono, bem no alto. Cada degrau que subia na escada até ele fazia seu peito apertar-se mais, com a memória de Colidius repetindo seus passos...isso Maya até gostaria de esquecer...
Ao finalmente chegar em seu trono, passou um tempo admirando. Quando Colidius sentou-se nele na noite da tempestade ele assumira a forma de sua essência original: pesadelos. Havia se tornado escuro e sem vida. Refletia apenas o negro e a sombra. Porém, agora, estava diferente. Ele era pintado e adornado todo de branco, como o resto da sala. Parecia brilhar de tão belo. Seis pequenos diamantes encrustavam-se no topo do encosto e pareciam ser colocados estrategicamente ali para refletir as luzes vindas dos vitrais transparentes acima dos coloridos e se tornarem um caleidoscópico de cores diversas. A leopardo não se lembrava de seu trono ser tão grande e tão magicamente belo. Ao sentar-se nele, porém, toda essa mágica se esvaiu. Sentiu novamente como antes, quando um turbilhão de memórias tentou invadir sua mente. Sua cabeça doía e tudo que ela queria era livrar-se dos sonhos e poder agir conscientemente...
"Impossível, Maya...os sonhos são a sua arma agora."
Maya abriu os olhos. O turbilhão havia passado. Estava jogada em um jardim. Um incrivelmente belo jardim, com Damas-da-Noite e Gardênias separadas lado a lado e Jasmins e Camélias separadas no mesmo estilo em curvas de nível. Árvores se espalhavam no ponto alto do lugar, dando a Maya a impressão de que estava completamente sem saída. No centro, uma fonte de porte mediano sob as pedras brancas do chão. Na outra extremidade do canteiro, lá estava ele:
"Você...outra vez."
Maya percebeu que não podia falar. Sua fala saiu em forma de pensamento.
Com um sorriso, ele se aproximou e ela se deu conta de que era a primeira vez que o via sorrir durante todo esse tempo:
"Ora, não faça assim, Até parece que não te satisfaz ver-me novamente."
A leopardo sentiu a boca retorcer num meio-sorriso. Não estava plenamente satisfeita em vê-lo, mas também não o odiava.
Após um longo suspíro, ela percebeu que ele a encarava com seus olhos espectrais vazios. Talvez estivesse apto a ajudá-la...ela só saberia se tentasse:
"P-por favor, me ajude! Não sei mais o que acontece comigo, não consigo entender nada. Minhas memórias se esvaíram a tanto...tudo que queria era recobrá-las e reparar tudo. Estou confusa demais. Me diga: o que tenho de fazer?"
O espectro continuou a encará-la até Maya se sentir desconfortável. O jardim a sua volta era silencioso, embora a pequena visse pássaros de diversas cores e tamanhos voarem ao redor. Ele pareceu perceber que ela reparava no jardim:
"Por acaso sabe onde nos encontramos, Maya?"
Ela negou com a cabeça:
"Este é o seu jardim...ou era, em tempos não tão distantes."
"Meu jardim?"
"Sim. E, antes de você, era meu."
"Como?"
Ele sorriu na confusão de Maya:
"Sabe...você reclamava, no início. Caminhávamos juntos por este jardim e tudo o que eu ouvia era sua birra de criança, reclamando que tudo aqui era sem cor devido ao branco sem graça das cercas e do chão. Mas você parecia não se dar ao trabalho de olhar por cima e ver as belas flores coloridas que se encontravam aqui. Você sempre foi assim..."
Maya não compreendia, como aquele ser vazio sabia tanto da sua vida?
Notando o pouco entendimento da leopardo, ele continuou:
"Porém, quando finalmente assumiu o trono...não sei. Você mudou. Nunca deixou de pôr defeito em tudo, mas passou a apreciar tanto o branco que revestiu todo o seu salão principal com ele...julgo que, caso interprete mal esse comportamento, diria que é fruto de uma homenagem...ou quem sabe não...posso estar equivocado."
Maya revirou os olhos, ele parecia estar falando mais consigo mesmo do que com ela:
"Mas uma coisa eu sei: você sentiu a minha partida."
"Como posso sentir algo por você? Mal o conheço!"
Ele abaixou o olhar e se aproximou. Pela primeira vez, Maya notou o quão eram semelhantes:
"Sei que você mente, Maya. Você pode não se lembrar, mas o seu coração nunca esqueceu. Tente. Pense com o coração..."
A leopardo olhou fundo naqueles olhos vazios, tão vazios quanto o branco do jardim. Ele brilhava tanto que tornava até difícil visualizá-lo direito, mas ela não parecia se incomodar com isso. Quase que inconscientemente, sua boca pronunciou em mudo a palavra que foi dita pela mente:
"Meu...irmão..."
Ele pareceu sorrir por debaixo da luz, que, agora, havia aumentado ainda mais:
"Quero te ajudar, minha irmã."
Maya sentiu os olhos se encherem abruptamente de lágrimas. Curvou o corpo, mal conseguindo aguentar o peso da dor. Chorou e soluçou o mais alto que pôde mesmo sabendo que ali, naquele cenário de silêncio, nenhum som era produzido. Seu irmão não se moveu. Esperou pacientemente o tempo de Maya até que ela fosse capaz de perguntar:
"Eu não entendo...irmão...como?"
"Eu era o Lorde dos Sonhos, Maya. Antes de você, eu governava os sonhos. Papai e mamãe partiram cedo, me deixando na responsabilidade de cuidar dos sonhos e da irmã pequena. Você foi criada exclusivamente por mim e, com a ajuda de alguns criados, você cresceu educada. Durante o dia éramos só eu e você e durante a noite éramos só eu e os sonhos. Eu te amei, Maya, mais que minha própria vida. Por isso, quando me foi dada a chance, eu me sacrifiquei por você."
Maya não conseguia falar. Como uma luz na escuridão, finalmente, parecia se lembrar. Caleb era seu nome. Não se lembrava totalmente, mas conseguia recordar da alegria em seu peito e do sentimento que fluía ao olhar em seus olhos:
"Colidius veio. Ele era exatamente como é hoje, exalava ódio. Ele veio em busca do colar...e de você."
"De mim? Por quê?"
"Ele sabia o que você se tornaria quando crescesse. Sabia que você era descrita nas profecias dos reinos Speciallis como a Rainha dos Sonhos mais poderosa. Com isso, Colidius, que é o seu oposto, enfraqueceria seus poderes. O mundo teria mais sonhos que pesadelos e, obviamente, não era isso que ele queria. Eu não podia deixar que ele te levasse Maya. Por isso, eu lutei contra Colidius usando o meu colar."
"O mesmo que, agora, está nas mãos de Colidius..."
"Eu lutei contra ele usando todas as minhas forças. Usando um feitiço antigo, consegui prendê-lo e exilá-lo...mas o preço disso..."
"Era a sua vida..." Maya completou, aturdida.
"Agora ele retornou...achei que poderia ajudar você. Me comuniquei com os Caelestes, mas eles já sabiam do perigo que você corria. Kala foi resignada por mim para te proteger pessoalmente como sua dama de companhia. Ela era sua melhor amiga antigamente, mas foi tarde. Sua mente e seus poderes já estavam enfraquecidos demais. Colidius venceu..."
"Não" Maya gritou em pensamento, interrompendo o irmão "Por favor, eu não posso permitir isso. Você precisa me ajudar a derrotá-lo, eu sei que eu ainda posso."
"Maya, eu não tenho como te ajudar. Não sou possuidor de poder algum e você...todos os Speciallis não são nada sem seus talismãs. Você n...ssssssshhhhhhhh
Maya arregalou os olhos de pavor. De repente, a imagem do irmão tremeluzia. Seus pensamentos pareciam fora de sincronia e ela gritava seu nome em pensamento, sem respostas. O jardim começou a se rachar em inúmeras fendas negras, porém, sem barulho algum. O espectro aturdido do irmão desaparecia. Maya corria pelo cenário e gritava por ajuda sem som algum. Quando deu por si, a pequena leopardo caía em uma fenda aberta sob seus pés...
................................

Quando abriu os olhos novamente, Maya estava de volta a realidade. Colidius ainda estava de pé, exatamente da mesma forma em que o deixara quando desmaiou. Penteava sua juba negra para trás com as patas e seus olhos, pequenas fendas amarelas, brilhavam de surpresa. Se perguntou quanto tempo havia passado e o que faria agora:
- Vamos, levante desse chão!
Maya se levantou. Se sentia fraca e quase não conseguiu perguntar:
- Há quanto tempo estou aqui caída?
Colidius franziu o olhar:
- Que tipo de pergunta é essa? Perdeu a memória?
- Não não...só queria saber...
- Acabou de cair da escada, se isso responde sua pergunta. Estava prestes a pôr um fim na própria vida miserável. Deve ter se emocionado e escorregado na própria vergonha.
Maya concluiu que, talvez, seus sonhos tivessem parado o tempo. Ou talvez tivesse aberto uma fenda no tempo-espaço, não conseguia concluir, mas o tempo que passou nos sonhos era completamente diferente do tempo na vida real, sempre desconfiava disso e, agora, posuía a prova.
A leopardo se levantou, vagarosamente, aos berros de Colidius:
- Vamos, Speciallis imunda, mate-se. Você ainda tem tempo. Nada resta para você a não ser morte!
Novamente a corda e a escada materializaram-se na sua frente, compostas apenas de material negro gritante dos pesadelos de Colidius.
Maya olhou para a forca pendurada. Era tentador fingir que nada acontecia se jogando nos braços da morte, mas ela sabia que não podia. Seu irmão...havia dado a própria vida a Colidius para salvar a dela e ela não ia simplesmente fazê-lo pagar tão caro por nada. Iria honrar e vingar a morte de seu irmão, mesmo que ele disesse que não havia como. Encontraria uma saída:
- Não, Colidius. Não fará comigo o mesmo que fez a ele. Não terei o destino de meu irmão.
Colidius abriu os olhos amarelo-âmbar e sorriu. A brancura dos dentes em contraste com seu pelo negro lhe caía como uma máscara de horror:
- Andou sonhando, pequena Maya? Me impressiona saber que recorda ao menos do seu estúpido irmãozinho.
- Não farei o que você quer, Colidius. Não me entregarei assim.
- Os sonhos temporais. É claro. Você os andou tendo, não é mesmo?
- Que seja. Não te darei o gostinho de minha morte!
Colidius rosnou:
- Guardas, levem-na de volta!
Maya trincou os dentes de ódio e, então, se deu conta. Antes que os guardas a arrastassem até sua fétida cela outra vez, ela mordeu a pata do leão que a escoltava e tampava sua boca e gritou:
- Colidius, você com esse amuleto...não é nada! Você com os cordões Speciallis não possui poder algum! Você tem os amuletos deles, Colidius, mas sua essência é composta por pesadelos...saberia você como fazer proveito de meu colar?
Colidius examinou o colar e, em seguida, franziu os olhos numa fenda sarcástica enquanto os guardas faziam força para levar Maya de volta:
- Oh mas...de que adianta me dar lições de moral de algo que não sei fazer se você também não o sabe?
Maya sentiu a boca se abrir, como um reflexo, pronta para disparar palavras em sua defesa mas, infelizmente, não as encontrou. Ele estava certo. Em outros tempos talvez até manejasse corretamente aquele tão precioso amuleto, mas agora...desconhecia seu passado. A pequena leopardo gaguejou:
- Se não sabe como usá-lo...por quê? O que pretende fazer com isso?
- Não vê? Este pequeno colar é repleto de energia, rodeado de luz. Eu posso sentir...posso sentir, sem ao menos tocá-lo, todo o seu poder...e este não é o único...
Colidius estalou os dedos e uma caixa negra surgiu a sua frente. Ela se abriu e foram revelados vários amuletos de cores e tamanhos diferentes:
- Não sei bem como usá-los, pequena, mas sem eles vocês Speciallis não passam de lixo inútil. Perdem os poderes, perdem o lugar no equilíbrio da Terra...perdem tudo! E, assim, eu fico mais poderoso apenas por meio da comparação. Em relação a vocês, eu sou muito mais forte!
- Você é um exilado inútil, Colidius. Foi banido pelos Caelestes e pelo meu irmão! Você vive á margem de nós. Você é o lixo inútil aqui!
Colidius rugiu e ordenou aos guardas para baterem em Maya. A leopardo foi agredida de todos os lados enquanto percorriam o corredor e jogada como um saco de lixo dentro da cela outra vez. Lá dentro, Kala esperava por ela e voltaram a se comunicar pela mente:
"Como foi a convrsa com nosso agradável Colidius?"
Maya franziu os olhos para a companheira:
"Você...porque não me contou? Porque não me falou de meu irmão?"
Kala aproximou da leopardo, tocando seu ombro:
"Eu...me desculpe Maya. Você teve um sonho temporal não foi? Ouvi os berros de Colidius. Ele deve ter se revelado para você."
"Por que não me contou?"
"Achei que não teria necessidade. Não queria trazer sofrimento desnecessário a voce. Me perdoe."
Maya abaixou o olhar. Era impossível se zangar com Kala:
"Tudo bem. Precisamos agora encontrar uma maneira de derrotar Colidius e devolver os amuletos aos Speciallis...mas não faço a menor idéia de como fazer isso. Sem meu amuleto, não tenho poder algum."
Kala sorriu:
"Seu irmão não te contou, Maya?"
"O quê?"
"Você é a Rainha dos Sonhos mais poderosa que existe ou já existiu..."
"Sim, ele me contou sobre isso"
Kala aproximou de Maya até seus focinhos quase se tocarem:
"Não se subestime, Maya, nunca! Você é dona de uma força descomunal, apenas precisa aprender a usá-la."
Maya sentiu seu corpo esquentar enquanto gaguejava:
"M-mas...Colidius disse..."
"Colidius é um manipulador! Ele te diz coisas que quer que você acredite, ele manipula tudo para que você aja como ele quer que aja! Não caia nas armadilhas dele Maya. Você é dona do poder absoluto!"
Maya se sentiu tonta. Deu uns passos para trás e caiu sentada na palha fedida da jaula. Kala torceu o focinho com um sorriso na boca e falou:
- Bem...eu urinei aí, se não se incomodar...
- Eca!
Maya trotou para longe e se pôs em frente a Kala novamente, voltando a se comunicar com ela:
"Você quer dizer que, mesmo eu mal podendo me aguentar em pé, eu sou forte? Chega a soar ridículo..."
Kala virou os olhos:
"Você não faz idéia de seu poder. Por que acha que Colidius tentou sequestrá-la?"
"Ele só tentou uma vez!"
"Até agora ele se encontrava preso pelo feitiço de seu irmão, mas, não sabemos como, ele conseguiu dominar um feitiço de reversão e escapou das grades. Só agora ele está atrás de você novamente. Você é a única que pode detê-lo, pois você é o seu oposto!"
Maya não se sentia nem um pouco poderosa. Ao examinar-se a si mesma na tina de água, via uma leopardo fêmea comum, repleta de olheiras. O pelo dourado pintado estava completamente emaranhado e seu olhar era vazio, sem esperança ou brilho algum. Parecia acabada.
Kala pôs uma pata em seu ombro:
- E saiba, Maya, que eu sempre estarei junto de você. Sempre! Eu sou sua mais fiel companheira e escudeira...nunca deixarei você.
Maya sorriu e abraçou a amiga:
- Muito obrigada Kala...não sabe a importância que tem para mim.
Kala murmurou qualquer coisa e se virou para Maya, tornando a se comunicar com ela:
"Seu irmão te contou sobre seu prometido?"
"Meu o que?"
"Sobre Raji..."
"Raji?"
Maya recordou-se do nome e contou para Kala que, não havia muito, sonhara com um leopardo chamado Raji. Kala mordeu o lábio:
"Isso é um mau sinal..."
"Por que?"
"Não é hora para pensarmos nisso. Você precisa usar de seu poder para derrotar Colidius...sem seu talismã."
Maya olhou receosa para Kala e falou:
- E você...me ajudará, não é mesmo?
Kala sorriu e pegou na pata da amiga:
- Sempre...
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Ok, decidi que não escreveria o final da história kkkk (borrando as calças).
Vou taggear uma última pessoa: Julia Esther!
Você começou a história e, agora, terminará ela ;D
Bem melhor ser você a terminar ela, pois aí verá com outros olhos o monstro que fez a gente criar, kkkkkk!!
Espero que tenham gostado!
Obrigada por ler até aqui e não se esqueça de comentar!

7 comentários:

  1. Ai

    Meu

    Deus

    Gente, vou publicar um livro dessa historia
    É linda demais pra não ser mostrada ao mundo

    Quanto orgulho de vcs ^^

    Quase chorei na parte do Caleb
    (pessoalmente queria dar um abraço nele)

    Nossa,que honra terminar essa historia...(que "ironicamente" eu comecei...)

    Sempre fui meio aversa a finais...(não q eu não vá escrever [mas])
    Eu sempre tenho aquele peso de me despedir dos personagens,do enredo...

    (sofro muito com depressão pós-livro :p )


    P.S. Pan, eu vi o presente q vc fez...Lindo!
    Só q eu estava viajando, sem o PC e não deu pra comentar...
    Desculpe ^^'

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    1. Kkk sem problema Julia Esther! Que bom que gostou ^_^
      Eu também sou exatamente assim!!!!!!!! Quando eu amo muito um livro que eu estou lendo e ele está chegando ao fimal eu enrolo só pra não chegar ao final logo, kkkkk.
      Boa sorte ^_^

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  2. PARA TUDO!!!!
    QUE ESCRITA INCRÍVEL PAMELA *-*
    Nós precisava-nos publicar esta história!É linda!A história tomou um rumo esplendido <3
    Kala <3 Melhor amiga ever :3
    Um irmão?Que se sacrificou :') Maya tem muito poder,só basta saber usar :3
    Júlia continua pra nós :3

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  3. Meu Deus deu um orgulho de toda a gente que participou :')
    Lindo, lindo! Mal posso esperar pelo final, tenho de saber como Maya vai derrotar Colidius!
    Nossa ainda estou espantada com o que a história se tornou... <333 Aguardando...

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  4. Hummmm Maya tem um prometido! e-e *aquela carinha*
    Caleb divo, poderoso, lacrador! E agora é sua vez Maya, samba vai! ASOAKSOAKSOKAOSKAS XD

    Concordo, nada melhor que a própria criadora encerrar o que começou. 'u'

    ~Aguardando

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  5. O meu animal guia é o Tigre-Branco
    Porque uns meses atrás eu havia feito o teste

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  6. Francamente eu sempre gostei de tigres brancos no 1 lugar depois leoes e por fim lobos.

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