OLHA QUEM VOLTOU KKKK (Me mata)
Adivinhem quem sumiu?
Isso meeesmo, a PAN. A mesma Pan que voltou SÓ AGORA DEPOIS DE QUASE, SEI LÁ, UM ANO!
Já sei, já sei...querem motivos do meu sumiço não é mesmo?
1 - A depressão atacou forte, não conseguia fazer praticamente nada e dormia o dia inteiro para aliviar um pouco a dor...graças aos Antigos Reis o acompanhamento psicológico tem me ajudado muito e me trazido forças pra voltar a fazer o que eu gosto!
2 - Graças ao item listado acima, tenho ido de mal a pior na escola e estou vivendo, no momento, uma luta atrás do tempo perdido pra recuperar as notas e passar de ano.
3 - O computador pelo qual eu estava escrevendo resolveu parar de entrar na internet, para piorar minha situação kkkkk.
Pois é gente. Sem contar que, depois que minha crise melhorou um bocado, passei por um período em que comecei a achar que tudo o que eu fazia era errado e ruim. Eu escrevia um capítulo da história e depois o descartava achando que estava péssimo, tendo vergonha do meu próprio trabalho...
Ao desabafar isso pra minha namorada e pra minha melhor amiga, ambas me disseram que eu estava agindo totalmente errado. Eu até sabia disso, mas parecia que eu havia entrado num ciclo vicioso...é difícil explicar.
Maaassssssss....NÃO SE PREOCUPEM! Tudo está melhor, eu juro :-)
(Menos o computador, ele não está melhor não coitado. Estamos pensando até em chamar um técnico aqui em casa...)
Não sabem como estou feliz de estar aqui escrevendo para vocês de novo. Eu estava realmente com saudades :')
Mas agora chega de falar de mim. E vocês? Ainda interessados na história? Kkkkk
Vou precisar reler alguns capítulos para lembrar onde foi que eu parei e voltar a escrever de novo '^^
Querem que eu volte?
Bom, como um pedido de desculpas vou deixar aqui o trecho de uma história que eu estava escrevendo em paralelo com a história original aqui do blog, antes dessa depressão louca me derrubar.
É meio que um yaoi sobre um artista falido meio despirocado da cabeça chamado Aidren e um homem estagiário (ainda vou decidir com o que ele trabalha e o nome dele kkk) que vive com a irmã mais velha, noivo de uma mulher meio paranoica e que considera sua vida como algo bem normal...até conhecer Aidren.
Eu escrevia ela e salvava como um rascunho aqui mesmo e nunca nem cheguei a mostrar à vocês até hoje. Espero que gostem e que isso sirva como um presentinho de desculpas :)
Ah, lembrando que quem narra a história é o personagem principal, o cara sem nome ^-^
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- Se pretende se matar, não tome apenas uma cartela inteira de Antidepressivo. Não vai surtir efeito.
Ele virou a cabeça bruscamente em minha direção, me encarando com os olhos assustados. Olhei para a cartela de remédios em sua mão e suspirei...já desconfiava que o resultado fosse ser esse desde que o vi totalmente bêbado pela manhã e, se eu o conhecia bem, iniciava-se ali mais uma sessão de mentiras:
- Aqui - estendi outra cartela de remédios em sua direção - Misture o Antidepressivo com Omeoprasol.
Ele olhou nervoso para a cartela e depois para mim, como uma criança que acabara de ser pega desrespeitando ordens:
- O que está fazendo? Como entrou aqui?
Apontei para a porta aberta do banheiro, dela escapava a música que vinha da sala misturada com o riso estridente de Johanna e dos outros:
- Se há uma regra que suicidas e crianças arteiras conhecem bem é a de sempre trancar a porta antes de fazer qualquer besteira. Não aprendeu ainda?
Ele não respondeu. Não era como se eu esperasse uma resposta, sabia bem suas intenções e suicídio com certeza não podia ser uma delas.
Coloquei a cartela de Omeoprasol em cima da bancada, ao lado de um copo cheio da Vodka que ele usara para se embriagar mais cedo e fui até o vaso sanitário, levantei a tampa e abaixei minhas calças, sentindo o olhar incrédulo dele pousar sobre mim:
- Não se sinta interrompido, pode continuar.
- Vai mesmo mijar enquanto tiro minha vida?
- Ora, que mais posso fazer?
Ele voltou a encarar o espelho com a expressão pesada enquanto destacava cada comprimido da cartela e os depositava ao lado dos antidepressivos na bancada. Enquanto vestia novamente as roupas de baixo, quase pude prever as palavras que ele diria a seguir:
- Apenas...não me interrompa...
Dei descarga e abaixei a tampa do vaso, sentindo meus ossos estalarem ao sentar em cima dela:
- Como posso interromper algo que você não pretende sequer começar?
Ele tirou os olhos do espelho e fixou-os em mim outra vez:
- O que quer dizer com isso? Está subestimando a mim ou o quê?
- Acalme-se, não estou subestimando ninguém - disse, erguendo minhas mãos - Só garanto que essa não é sua vontade. Você não quer tirar sua vida, Aidren.
- E ainda possui a audácia de achar que me conhece... - ele virou o corpo para mim, depositando a cartela de remédio na bancada. A trilha vermelha de cicatrizes horizontais em seu braço esquerdo estavam mais visíveis que nunca. Quando voltou a falar, sua voz arrastava e quase não pude entender o que dizia - O que pretende? Que eu concorde com você? Sim, você me conhece. Me conhece a ponto de saber de todas as minhas fraquezas. Me conhece a ponto de saber como usar cada uma delas contra mim e me conhece a ponto de tirar conclusões de o porquê eu ter vindo completamente bêbado a este banheiro com uma cartela de Antidepressivos na mão, não pensar em nada para me impedir e ainda me auxiliar a fazê-lo.
Ele virou a cabeça bruscamente em minha direção, me encarando com os olhos assustados. Olhei para a cartela de remédios em sua mão e suspirei...já desconfiava que o resultado fosse ser esse desde que o vi totalmente bêbado pela manhã e, se eu o conhecia bem, iniciava-se ali mais uma sessão de mentiras:
- Aqui - estendi outra cartela de remédios em sua direção - Misture o Antidepressivo com Omeoprasol.
Ele olhou nervoso para a cartela e depois para mim, como uma criança que acabara de ser pega desrespeitando ordens:
- O que está fazendo? Como entrou aqui?
Apontei para a porta aberta do banheiro, dela escapava a música que vinha da sala misturada com o riso estridente de Johanna e dos outros:
- Se há uma regra que suicidas e crianças arteiras conhecem bem é a de sempre trancar a porta antes de fazer qualquer besteira. Não aprendeu ainda?
Ele não respondeu. Não era como se eu esperasse uma resposta, sabia bem suas intenções e suicídio com certeza não podia ser uma delas.
Coloquei a cartela de Omeoprasol em cima da bancada, ao lado de um copo cheio da Vodka que ele usara para se embriagar mais cedo e fui até o vaso sanitário, levantei a tampa e abaixei minhas calças, sentindo o olhar incrédulo dele pousar sobre mim:
- Não se sinta interrompido, pode continuar.
- Vai mesmo mijar enquanto tiro minha vida?
- Ora, que mais posso fazer?
Ele voltou a encarar o espelho com a expressão pesada enquanto destacava cada comprimido da cartela e os depositava ao lado dos antidepressivos na bancada. Enquanto vestia novamente as roupas de baixo, quase pude prever as palavras que ele diria a seguir:
- Apenas...não me interrompa...
Dei descarga e abaixei a tampa do vaso, sentindo meus ossos estalarem ao sentar em cima dela:
- Como posso interromper algo que você não pretende sequer começar?
Ele tirou os olhos do espelho e fixou-os em mim outra vez:
- O que quer dizer com isso? Está subestimando a mim ou o quê?
- Acalme-se, não estou subestimando ninguém - disse, erguendo minhas mãos - Só garanto que essa não é sua vontade. Você não quer tirar sua vida, Aidren.
- E ainda possui a audácia de achar que me conhece... - ele virou o corpo para mim, depositando a cartela de remédio na bancada. A trilha vermelha de cicatrizes horizontais em seu braço esquerdo estavam mais visíveis que nunca. Quando voltou a falar, sua voz arrastava e quase não pude entender o que dizia - O que pretende? Que eu concorde com você? Sim, você me conhece. Me conhece a ponto de saber de todas as minhas fraquezas. Me conhece a ponto de saber como usar cada uma delas contra mim e me conhece a ponto de tirar conclusões de o porquê eu ter vindo completamente bêbado a este banheiro com uma cartela de Antidepressivos na mão, não pensar em nada para me impedir e ainda me auxiliar a fazê-lo.
- Se você realmente quiser o suicídio não sou eu quem lhe fará mudar de ideia.
- Não. - ele se virou novamente para o espelho - Você era o único que poderia...mas agora já não mais.
Meu coração acelerou repentinamente ao vê-lo pegar a garrafa de Vodka e engolir três comprimidos de Antidepressivo sem muita dificuldade. Parte de mim sabia que eu deveria manter a calma, mas o resto apenas queria carregá-lo para longe de toda aquela insanidade...
- Não. - ele se virou novamente para o espelho - Você era o único que poderia...mas agora já não mais.
Meu coração acelerou repentinamente ao vê-lo pegar a garrafa de Vodka e engolir três comprimidos de Antidepressivo sem muita dificuldade. Parte de mim sabia que eu deveria manter a calma, mas o resto apenas queria carregá-lo para longe de toda aquela insanidade...
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E aí? O que acharam?
O texto ainda tá meio cru, tenho muita coisa pra mudar nele ainda, mas o resultado final será algo parecido. Se quiserem acompanhar a história quando ela estiver pronta sintam-se à vontade para me pedir :)
Então é isso gente. Vocês se lembram quando eu disse que nunca abandonaria este blog? Pois é, eu não sou de descumprir promessas ^^
Muito obrigada por ler até aqui e não se esqueça de comentar (^_^)/
Pergunta Sem Sentido: Você é menino ou menina? É que tem erros na escrita (Que não sei se são realmente erros, por isso faço a pergunta) que deu Pane no meu Sistema Cerebral.
ResponderExcluirSinceramente, fiquei por bastante tempo esquecendo de sua existência sem querer ;;--;;
Esse texto ficou muito bom ;D Eu iria adorar ler essa história... E claro, a continuação da história atual, que eu também terei que reler o último capítulo para ver se lembro de algo XD
Sou menina kkkkkk
ExcluirNão te culpo, realmente sumi por muito tempo xD
PAN-PAN!!!!! ;u; ~corre te abraça e explode tudo~
ResponderExcluirSenti sdds de tu menina ;_;
Faz bastante tempo mesmo kkkk, mas ainda bem que você melhorou! :3
Gente... Tô curiosa com essa história!
Alguém disse... Yaoi? e_e
A-D-O-R-O xD
Esperando o próximo~ ❤