quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O início cap - 10

Na manhã seguinte, Uru despertou com Ahadi cutucando seu ombro. Uma luz alaranjada iluminava a caverna e Uru se perguntou, por um instante, se o Sol havia realmente nascido. O sussurro de Ahadi era rouco e possuía certa urgência:
- Uru, vem.
A leoa piscou os olhos pesados e soltou um enorme bocejo, levemente confusa, enquanto sussurrava de volta:
- Ahadi, antes de o Sol nascer?
- Que é que tem?
- Estou com sono...
Ahadi revirou os olhos:
- Vamos Uru! Tenho algo pra mostrar a você!
Ahadi saiu correndo caverna afora, deixando uma Uru sonolenta para trás. Por um momento a princesa cogitou em permanecer lá e dormir mais um pouco, mas a curiosidade foi maior. Segundos depois já se espreguiçava lentamente e seguia seu prometido em direção ao reino, banhado no laranja-rosê do nascer do Sol. Ela soltou um suspiro, a manhã se estendia, úmida, até onde seus olhos podiam ver. Uma leve brisa fresca matinal enchia seus pulmões com seu ar puro.
Ahadi corria a sua frente, dando umas olhadelas para trás, avaliando se Uru o seguia. A cada dia que se passava ele parecia maior, assim como sua juba cor de fogo. O vento da matina batia nela, fazendo-a dançar atrás dele como fogo queimando vívido numa fogueira, deixando Uru hipnotizada. Já fazia tempo que deixara de ser criança e não só seu físico havia amadurecido como seus sentimentos também. Já tinha certeza absoluta de seus sentimentos por Ahadi e tinha certeza também que não conseguiria esconder isso por muito mais tempo, uma hora acabaria explodindo...
Ambos saíram da area ao redor de PrideRock e Ahadi parou para esperar Uru, que vinha lentamente atrás dele:
- Uru, hoje eu vou te mostrar algo que fica só entre a gente, ouviu?
A princesa sorriu, Ahadi confiava suficientemente nela para compartilhar um segredo...isso já era um bom sinal!
Ela fez que sim com a cabeça e Ahadi sorriu de volta pra ela, fazendo um movimento com a cauda para que a seguisse.
Ambos caminharam até o Olho D'água, uma pequena nascente de um rio estreito e raso suficiente para cobrir apenas suas patas. Ao chegarem lá, mudaram de direção e Ahadi começou a correr de acordo com o fluxo do rio, enquanto corria, virou-se para trás e falou:
- Nunca se perguntou até onde dá o rio do Olho D'agua, Uru?
A leoa bufava tanto que mal conseguia responder:
- B-bem Ahadi...eu...nunca...
- Ah, você verá agora então! Aposto que vai adorar!
O sol já havia nascido e a luz avermelhada já havia a tempos sumido quando, finalmente, alcançaram um lago, bem pequeno. Várias plantas aquáticas se encontravam em sua superfície e vários sapos e grilos cantavam em uma harmonia inacreditável. O lugar era bem escondido por várias plantas e árvores e em vários pontos a luz do sol batia, em áreas divergentes. Uru arfou de encanto, o lugar era realmente magnífico:
- Ahadi...é lindo!
Ao olhar para o lado, porém, Uru não avistou o amigo. Com um sonoro "splash" vindo da água, ela avistou sua mediana juba vermelha emergindo da superfície, lentamente. Ela se aproximou da borda do lago, relutante, enquanto o príncipe emergia por inteiro, soltando uma lhufada de ar:
- Uru, vem! Vamos nadar juntos!
A princesa corou. Como dizer ao seu amado que não fazia a menor idéia de como nadar? Não queria passar má impressão...
- Bem...eu...não sei. A água parece fria...
- Você se acostuma depois do primeiro mergulho. Vamos, vai ser divertido! A água nem está tão gelada...
- Ahadi, eu não sei...
O príncipe revirou os olhos e mergulhou outra vez, mas dessa vez demorou mais para emergir. Uru procurava pelo cobre de sua juba no fundo do lago, mas não o avistava. Já não sabia o que fazer quando, de repente, foi surpreendida pelo próprio Ahadi, que subiu a superfície com rapidez, agarrou suas patas da frente e puxou a leoa para o fundo da água. Completamente mergulhada nas águas do lago, Uru não sabia o que fazer. Não sabia nem aonde estava a superfície e mantinha os olhos fechados, pois também não sabia abrir os olhos embaixo d'água. Ela começou a se debater, em pânico. A água se agitava ao seu redor e ela podia senti-la entrando em sua garganta enquanto dava o melhor de si para encontrar a superfície e gritar por Ahadi.
O príncipe emergiu logo após puxá-la para a água, rindo da brincadeira, mas o riso sumiu de seu rosto quando percebeu que Uru não estava ali. Mergulhou outras vezes para procura-la, sem sucesso. Depois de vários mergulhos desesperados finalmente havia encontrado a princesa, desacordada, perdida no fundo do lago. Agarrou ela pela pele do cangote e puxou-a com certa dificuldade para a superfície. Quando posicionou Uru na margem, sentiu o corpo dela tremer por inteiro e os músculos tensionarem, estava viva, mas morria de frio, então posicionou seu corpo sobre o dela, delicadamente, afim de esquentá-la. Sentiu o toque frio do corpo dela contrastando com o quente do seu e deitou-se sobre ela lentamente, sem pressioná-la muito. Suas tremedeiras enfim passaram e Uru começou a tossir e golfar água até finalemnte abrir seus olhos:
- Ahadi...?
Ahadi falou por trás, bem perto da orelha de Uru, ainda em cima dela:
- Voce me assustou...me desculpe.
Uru sentia cócegas no ouvido a cada palavra soltada por ele, seu coração batia mais forte e seus pelos da nuca estavam eriçados como nunca:
- Desculpe-me você, por eu não ter te dito a verdade...eu não sei nadar.
Uru ouviu, por detrás de sua cabeça, Ahadi suspirar:
- O que importa é que voce está aqui, comigo.
Uru sentiu o coração ser invadido por uma onda de calor e levantou a cabeça, virando-a para Ahadi, com seu rosto tão próximo de seu pescoço, ele pôde sentir o hálito quente dela, perto da orelha:
- Eu não poderia desejar nada melhor...
Ahadi sorriu enquanto Uru lambia o canto de seu focinho. Ambos passaram ali o resto da tarde, trocando palavras de desejo misturadas com o canto de Poupas e Anus, que sobrevoavam no céu azul.
.........................
Passado alguns dias, Uru e Ahadi haviam estreitado bastante a relação entre eles, não chegava a ser um namoro sério, porém Ahadi tinha certo receio. Sabia ele que Uru o amava, mais que tudo na vida e isso, por alguma razão, o deixava cada vez mais nervoso...
Uru levava seus dias como se estivesse mergulhada em um sonho. Nada havia sido tão perfeito em sua vida. 
Certo dia, Uru partia, junto com Kala e as leoas, para sua primeira caçada. Jua havia chegado a conclusão de que as irmãs já estavam prontas para ajudar a trazer comida para o reino e que já haviam assistido caçadas suficientes para poderem aprender.
Ao encontrarem uma manada de gnus pastando ali por perto, decidiram que Uru, Kala e Furaha iriam caçar juntas. Furaha seria a responsável por afastar a presa da manada e Uru e Kala ficariam de tocaia, escondidas na grama alta, para poderem atacar o animal e matá-lo.
Uru já havia se escondido. Sentia-se levemente enjoada, tinha certeza que era de nervoso e tentava ignorar o enjôo o máximo possível. Ás vezes, olhava para o lado e conseguia ver o vermelho-pálido da pelagem de Kala ao longe, escondida na relva dourada. Quando Uru ouviu os passos do gnu, saiu de seu esconderijo e começou a perseguí-lo. Ela era a que estava mais perto da presa agora, sabia que teria de dar o bote inicial mas, do nada, uma tonteira subitamente a derrubou no chão. Pontos pretos dançavam no seu campo de visão e, ao longe, Uru conseguiu ouvir Kala gritar seu nome antes de apagar por completo.
Quando acordou, Uru estava deitada no canto da caverna. Azali conversava com Kala com uma expressão séria, algumas ervas haviam sido mascadas e postas sobre seus arranhões. Tentou chamar uma delas, mas a voz não saía direito, até que Azali virou-se em sua direção e sorriu:
- Uru, como se sente?
- Cansada - Uru suspirou e virou-se para Kala - Perdemos a caçada?
Kala concordou com a cabeça, porém com um sorriso leve e preocupado no rosto, o que encheu Uru de alívio, Kala ainda a amava, afinal.
Uru olhou em volta:
- Por que estou aqui, Azali? Tem algo de errado comigo?
Azali suspirou, visivelmente preocupada:
- Uru, como pôde permitir algo assim?
- O que, Azali? Do que está falando?
- Sempre foi tão precavida...não sei como seu corpo reagirá a isso, ainda é muito nova!
Uru começou a suar frio:
- Azali, me diga logo o que há de errado!
Azali olhou para Kala, ela abaixou a cabeça, como quem diz "Vá em frente". Azali aproximou-se de Uru e pôs uma pata em sua barriga:
- Não sei como você vai lidar com isso, mas o que tenho a dizer é importante: você carrega um bebê, Uru...
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Gente, voltei depois de tempos sem internet ^^ kkkkkk
E aí? Tenso né?
Uru é apenas uma jovem leoa, como será que ela vai lidar com isso????
E Ahadi? Como vai lidar?
Cenas dos próximos capítulos :)
Muito obrigada por ler até aqui e não se esqueça de comentar ^^

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Mabel e Dipper - Gravity Falls (Não terminado)

Olá gente ^^
Não sei se eu já contei pra vocês, mas tem 2 coisas que eu amo: Animes e Gravity Falls!
Então eu resolvi reunir os dois em um desenho...
Não está pronto ainda, falta muita coisa mas queria que me dessem a opinião de vocês! O que acharam?
(Se repararem no livro embaixo do Dipper perceberão que eu tenho uma GRANDE DIFICULDADE em desenhar mãos ;) kkkkkkkkk)

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Concurso ^^

Oi Oi gente!!!
Então, enquanto escrevo os capítulos da história pra já ir me adiantando eu resolvi fazer...Tcham Tcham! Um concurso!!!!!
O motivo de eu resolver isso de última hora:
1 - percebi que nunca fiz isso antes e que várias pessoas faziam!

2 - achei esse um modo interessante de divulgar o blog e convidar mais pessoas para ler minhas histórias ;)

3 - um modo de interagir mais com vocês e ficar mais "próxima" dos leitores ^^

Por esses motivos eu resolvi fazer esse "concurso" e convidar vocês todos para participar!
E o concurso vai ser...
Sobre histórias!
É bem simples: quero testar a capacidade de vocês de criarem e concluírem uma história curtinha!
Tem que ser uma história pequena, de um capitulo só, com moral no final! Pode ser de romance, ação, drama...qualquer coisa! Apenas usem a criatividade ^^
Vão ter 2 vencedores, pra dar mais chances de vocês ganharem!

E o prêmio para o primeiro lugar: ele pode escolher seu prêmio. Um desenho meu de algum personagem, um personagem novo desenhado e pintado em base...qualquer coisa (desde que eu possa fazer, claro kkkkk)!

Para o segundo lugar: Um personagem só seu pintado em base ou desenhado (você escolhe).

Só isso gente! Quem quiser participar escreva sua história e não se esqueça de postar o link aqui embaixo nos comentários, para que eu possa ler ela e avaliar ;)
Desde já eu agradeço muito pra quem for participar, pois assim estará me ajudando a divulgar o blog e trazendo mais leitores <3 <3
Obrigada por ler até aqui e não se esqueçam de comentar ^^
Até a próxima!!!!

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

O Início - cap 9

Passados três dias após o assassinato de Almasi, nenhum habitante do reino, tampouco Dallas, sabia quem teria tirado a vida da rainha...o assassino ainda dormia sob o teto da caverna de Pridelands.
Uru acabara de terminar sua refeição e fazia sesta ao sol, quando Furaha lhe interrompeu:
- Princesa Uru?
Ela levantou a cabeça, com os olhos zonzos de sono, e encarou sua mensageira, que a cumprimentou com uma reverência nervosa:
- Tenho uma mensagem do príncipe Ahadi para a princesa. Ele deseja vê-la imediatamente.
Uru levantou, as pernas bambas. Ahadi nunca havia pedido para encontrá-la na vida. Que queria ele, agora? Por que o pedido?
- Onde devo procurar por ele, então?
Furaha pigarreou antes de falar, tão rapidamente que quase que Uru não entende nada:
- Debaixo da Árvore do Olho D'água. Ele estará lá, esperando por você, princesa.
Uru não fazia a menor idéia das intenções de seu prometido com esse encontro. Achava, do fundo do coração, que Ahadi a odiava mais que tudo, então por que esse pedido?
De qualquer maneira, foi até sua irmã avisar aonde ia. Kala reagiu com indiferença perante a notícia dela, o que deixou Uru ainda mais intrigada. Desde que salvara a vida da irmã, Kala nunca mais foi a mesma com ela. Tratava Uru com indiferença e indignação, como se tivesse perdido a paciência com ela de uma hora pra outra. E Uru não fazia ideia do por quê.
Decidiu ignorar a indiferença da irmã e seguiu caminho até a Árvore. Essa árvore era a mais antiga de Pridelands e também a mais alta. Diz a lenda que os Antigos Reis utilizam dessa árvore para descansar em seus ramos durante o dia, quando as estrelas se escondem do Sol.
Ao chegar na sombra da árvore, não avistou ninguém. Procurou em volta da árvore, mas então ouviu um chamado vindo detrás dela:
- Uru?
A princesa olhou para trás e se perguntou qual tinha sido a última vez que reparara nele. Ahadi estava muito diferente! Seus olhos vermelhos como rubis pareciam mais intensos e intimidantes como olhos de cobra. Seu pelo dourado parecia mais vivo e ele estava mais alto. Mas a principal mudança era a mais chamativa: sua juba. Estava maior. Não tanto quanto a de um leão adulto, porém maior. O pequeno tufo de juba vermelha- escuro flamejante que lhe cobria a testa, agora, se estendia numa labareda extensa sobre sua cabeça e um fino risco também crescia, ralo, em seu queixo. Era difícil de acreditar que tanto tempo assim havia se passado.
- Uru?
A voz rouca e grave de Ahadi chamou sua atenção pra realidade, livrando-a de seus pensamentos:
- Oh, príncipe Ahadi, me desculpe. Ando tão distraída...
- Está tudo bem. Olha...já que é minha prometida agora, queria que me chamasse apenas de Ahadi...pode ser?
- S-sim Príncipe...quer dizer, Ahadi...
Ahadi deu um riso forçado:
- Vamos, não deve ser tão difícil assim!
Uru olhou pro chão, nervosa. Pela primeira vez ele parecia tão gentil, como quando o conheceu, na infância:
- O que...você quer comigo, Ahadi?
O príncipe limpou a garganta:
- Bem, papai quer que o reino pense que estamos unidos por pura paixão, então...sei lá, vamos dar uma volta. Quero conhecer mais quem reinará as Terras do Reino ao meu lado um dia.
Uru engoliu seco. Então Ahadi estava ali apenas á mando de Dallas?
- Vamos Uru.
Uru seguiu o príncipe. A direção, ela não sabia ao certo, mas se pôs ao seu lado e começaram a caminhar.
Permaneceram em silêncio durante todo o passeio. Nem Ahadi nem Uru sabiam o que dizer um para o outro, o que tornou a caminhada a mais constrangedora de toda a vida de Uru. Porém a idéia de Dallas parecia ter dado certo, as leoas viam os dois juntos e se surpreendiam: "Eles se conhecem?", "Parece ser amigos, não?", "Quem sabe mais que isso? Oh Sim! Dariam um bom casal!"
Isso parecia matar a princesa de vergonha, mas Ahadi aparentava não se importar. Até se aproximava um pouco mais da princesa ao ouvir esses comentários ou avistar os olhares curiosos das leoas.
Ao término do passeio, lá para a tardinha, os dois se despediram e voltaram cada um para a sua vida.
Porém, no dia seguinte, após a refeição, Ahadi foi ao encontro de Uru ele próprio e convidou-a para outro passeio. Este decorreu tal como no dia anterior, com olhares e comentários dos habitantes do reino e gritos de Edan, o irmão mais novo de Ahadi: "Meu mano tá  namorando??" Edan concluía, ansioso e feliz pelo irmão.
E assim foram os dias seguintes, os dois se encontravam, passeavam e se despediam. Ao decorrer dos passeios, os dois começavam a perder a timidez. Começaram trocando palavras tímidas, mas logo conseguiam desencadear uma conversa. Uru até conseguia abraçar Ahadi na frente das outras leoas, para enganá-las sem sentir tanta vergonha como antes.
Mas se tinha uma que Uru não conseguia enganar era ela mesma. Conseguia sentir o coração palpitar forte cada vez que via o príncipe, se aproximando da Árvore, o ponto de encontro deles.  Conseguia se pegar olhando, fixamente, para cada detalhe de seu rosto. Sabia distinguir o embargo de sua voz, ao cumprimentá-lo.  Ela sabia. Esteve em dúvida desde a primeira vez que o vira, mas confirmava, agora, o sentimento que já estava adormecido em seu coração a tanto tempo: amava Ahadi, mais que tudo na sua vida. E, por vezes, tinha a impressão de que ele a amava também. Não sabia se era a sua mente querendo pregar-lhe peças, mas sentia que ele a olhava de um modo diferente. Quando ele se aproximava, sua vontade era de apertar-se contra o seu corpo, até que todo o espaço restante entre eles fosse preenchido. Aqueles dias foram os mais felizes da vida de Uru.
Mas, sentia que quanto mais se aproximava de Ahadi, mais se afastava de Kala. Sua irmã agora passava o dia inteiro com as outras leoas. Havia feito uma enorme amizade com elas. Uru se sentia mal com isso, não queria perder o contato com a irmã assim. Sempre que possível, falava com Kala, mas ela a tratava com a rispidez de sempre e Uru não sabia o que acontecia com ela...
Enquanto o romance fluia entre Uru e Ahadi, no coração de Dallas este mesmo morria dentro de seu coração, junto com sua rainha, Almasi. O rei estava tão depressivo que mal tinha forças para sair da caverna e, por isso, permaneceu enfurnado dentro dela pelos 3 dias seguintes a morte da rainha. Não se alimentava e, quando uma leoa vinha oferecer-lhe comida, este negava alegando estar sem fome. As noites, para Dallas, eram a maior das tormentas. O escuro nunca havia assustado-lhe tanto em toda a sua vida e o Grande e Majestoso Rei via-se preso em um eterno paradoxo de pesadelos sempre que conseguia, enfim, adormecer. Já não conseguia mais aguentar tanto sofrimento.
Certa vez, Dallas estava como sempre: deitado no canto da caverna, quando ela apareceu e cumprimentou-o timidamente:
- Oi...Rei Dallas...
O rei levantou a cabeça, desanimado:
- Sara. O que veio fazer aqui?
- Bem...me disseram que você anda muito mal. Vim ver como o meu melhor amigo está...
Dallas tentava ao máximo esconder mas, de certa forma, estava bem satisfeito com a visita de Sara, sua única visita há dias:
- Não achei que fosse querer me ver nesse estado, Sá...
- Meu Rei, óbvio que vim te ver. Precisa de minha ajuda...
- Eu não preciso da ajuda de ninguém, eu sou o rei.
- Então deixe-me, ao menos, dizer que sinto muito pela morte de Almasi, eu...eu estou realmente...
Dallas se enfureceu, como sempre fazia quando lembravam a ele da morte de sua esposa:
- Basta! Chega Sara. Vá embora! Quero ficar sozinho!
- Não! Dallas, me desculpe. Eu não queria...
- Saia daqui!
Sara abaixou a cabeça. Lágrimas desciam pelo seu rosto:
- É só que...você está aí dentro faz dias. Eu me preocupei com você...achei que fosse precisar de companhia...
- Eu não preciso de nada Sara. Preciso apenas de tempo...
- O tempo é a única coisa que você nunca terá. Ele passa num estalo e você não poderá controlar ele a sua maneira! Sabe quanto tempo você gastou aqui, Dallas? Lá fora, os seus filhos crescem, fazem escolhas...Ahadi é o futuro rei destas terras, já é quase um homem feito, e você não está lá com ele para guiá-lo! Você acha que Almasi gostaria de vê-lo assim?
Dallas sentiu raiva, mas algo em sua mente lhe dizia que ela estava certa. Mesmo assim não se sentia preparado para encarar tudo aquilo...
...não sozinho:
- Sá, eu...gostaria que ficasse aqui comigo...me apoiando.
Dallas viu Sara dar um sorriso cansado:
- Ficarei com você aqui, te darei todo o apoio que precisar, mas jura que sairá dessa caverna comigo, amanhã?
- Eu juro.
Safira suspirou e falou com ar e sorriso irônicos:
- Que seja então! Farei esse sacrifício!
Ela se aproximou de Dallas e deu um soquinho de brincadeira em seu ombro. Foi o suficiente para fazer o rei sorrir outra vez. A amiga se deitou ao seu lado e os dois passaram o resto da tarde relembrando momentos bons da infância unida dos dois, quando Dallas e Safira eram apenas filhotes, uma dupla dinâmica com um mundo inteiro para conquistar. Pela primeira vez, Dallas pôde se dar ao luxo de sorrir e recordar-se de algo que não fosse trevas e solidão.
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É isso gente. Sei que o capítulo foi meio enjoadinho, mas fazer o quê né? Até Game Of Thrones tem suas partes chatas (mesmo que bem poucas), pra dar continuidade a história! Mas eu prometo que o próximo capítulo vai ser "punk" kkkkk.
Ahadi e Uru cresceram gente! Estão meio que "passando pela puberdade". Nunca tive tempo pra focar na idade deles, mas agora pude fazer vocês terem uma idéia ^^
E com a puberdade vem o que? Hmmm...parece que tem alguma coisa aflorando aí! Será que o que Uru sente por Ahadi é mesmo recíproco?
Dallas está realmente triste...ele amava Alamsi mais que tudo :'C, Safira vai mesmo conseguir tirar ele dessa depressão?
Obrigada por ler até aqui e não se esqueça de comentar ^^

sábado, 5 de setembro de 2015

Leoas de PrideLands + Tédio ¬¬

Oi minha gente!!!
Eu estou tendo um daqueles sábados muito tediosos, o que me deixa feliz porque eu realmente tive uma semana muito estressante! Nada melhor que um sábado sem fazer nada, pra relaxar ^^
E, quando eu digo "relaxar" eu quero dizer "coisas aleatórias pra postar no blog" (e Lioden, muuuito Lioden kkkk)
Falando em Lioden, depois eu prometo postar a atualização do meu Den, pra quem quiser ver ;)
Mas vamos ao que interessa:
Como estou sem muita coisa pra fazer, passei o dia todo no pc e então resolvi mexer com algumas das bases de TLK que eu tenho guardadas aqui.
Fui pintando algumas bases, mexendo em outras, até que resolvi fazer pra vocês o design das leoas da história O Início, pra que vocês conheçam os personagens e se familiarizem mais com eles!
Vou mostrar primeiro as leoas vindas do Sul:



Vou falar sobre cada uma delas.
(da esquerda pra direita):


Nama: Uma leoa engraçada e competitiva. Muito dócil e solidária. Ela era aquela leoa "belíssima de pelo dourado e olhos claros" que ficou brincando com Kala no capítulo 7.

Furaha: Tímida e reservada. Certinha e um pouco dramática. Ela é aquela leoa jovem e marronzinha que falou com Kala no início do capítulo 7 da história

Uru e Kala: As princesas gêmeas, filhas de Mohatu, antigo rei do Sul.

Azali: Velha e sábia conselheira e curandeira de PrideLands. Sua sabedoria vai além do mundo mortal, sendo capaz de se comunicar com os Antigos Reis. Ela foi a leoa que desvendou o sonho de Dallas no cap 6.

Jua: Outra leoa velha e relativamente sábia. Costuma guiar as leoas mais novas que precisam de sua ajuda. Ela era aquela leoa que era dita como "a mais velha do grupo" no capítulo 7.

Kanna: Irmã de Taiga. Sofreu muito com a perda da sua irmã, que foi morta por Dallas no capítulo 6. Após a morte dela, Kanna passou a odiar, mais que tudo, Dallas e toda a sua família e a se afastar um pouco das outras leoas.

Nia: Uma leoa mais velha que gosta de curtir os prazeres da vida. Sempre tenta ver o lado bom de tudo e está sempre sorrindo e fazendo piadas.

Taiga: Uma leoa jovem e bonita que foi morta por Dallas enquanto tentava proteger as gêmeas Kala e Uru de suas garras, para a imensa tristeza de sua irmã mais velha, Kanna.

Dayla: Uma leoa audaciosa e forte, com um enorme senso de justiça. Era melhor amiga da esposa de Mohatu e lamentou imensamente a sua morte. Foi a primeira leoa que se posicionou para defender Uru e Kala no capítulo 6.


Essas são as leoas do Sul. Agora vou mostrar oa habitantes do Norte:



(da esquerda para a direita):


Almasi: Rainha do Norte, mãe dos príncipes Ahadi e Edan e esposa de Rei Dallas, O Injusto. Morta no capítulo anterior, por uma leoa desconhecida...

Edan: Príncipe das Terras do Reino, irmão mais novo de Ahadi. Um filhotinho amável, curioso e um tanto inocente.

Ahadi: Futuro rei das Terras do Reino. Um pouco fechado e calado, mas possui um coração bom. Melhor amigo de Safira e prometido de Uru, embora sinta algo por Safira...

Dallas: Rei do Norte e, agora, rei de toda PrideLands. Assassinou Mohatu e uniu os dois lados do reino. Conhecido pelas leoas (principalmente as vindas do Lado Sul) como "Rei Dallas, O Injusto". Dallas não costuma demonstrar sentimentos e é bem rígido em relação a quase tudo.

Dília: Irmã mais nova de Dallas por parte de pai. Não tem uma relação muito forte com o irmão e é a melhor caçadora de todo o reino.

Gana e Kayla: Duas gêmeas que se assemelham apenas na aparência. Não concordam em nada e vivem discutindo (não sei se dá pra reparar, mas elas tem as orelhas pintadas diferentes. Uma tem mancha na orelha esquerda e a outra na direita ^^)

Sara: Mãe de Safira e amiga de infância de Dallas. É extremamente apaixonada por Dallas e se chateou muito quando viu ele enamorado de Almasi. Teve Safira com um leão nômade, o que não deixou Dallas contente, mas ele aceitou Safira em seu reino depois de muita insistência de Sara.

Safira: Filha de Sara e melhor amiga de Ahadi. Sua relação com Ahadi era vista como uma amizade com "algo á mais" rolando entre eles, porém estranhou a atitude controversa do amigo quando ela resolveu se aproximar ainda mais dele...

Nijalma: Uma leoa simples e divertida. Do tipo de amiga que todos querem por perto. Faz parte do trio inseparável de amigas "Nijalma, Nzuri e Timira".

Nzuri: Melhor amiga de Nijalma e Timira. Doce e calma, sempre aconselha suas amigas quando elas precisam.

Timira: Melhor amiga de Nzuri e Nijalma, uma das únicas leoas do Lado Norte que não gosta de Dallas.

E são essas as leoas da história ^^
Espero que tenham gostado delas!
Ah, e outra coisa que eu fiz:

Peguei essa base:


E mexi nela que nem uma doida, até ela ficar assim:


E agora ela é minha foto de perfil ^^
Não me perguntem sobre aquele penacho atrás da orelha dela...só queria deixar a Pan com um ar meio...tribal..?
Kkkkkkkkk!!
Muito obrigada por ler até aqui e não se esqueçam de comentar ^^

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

O Início - cap 8

Bem distante da Pedra do Rei, uma mera leoa criança, agora princesa, com pele avermelhada, chorava, de rosto escondido entre as patas.
Soluçava o mais baixo possível, afim que seu esconderijo não fosse descoberto. Mas não tardou a aparecer alguém. Kala, que a procurava por todo o Reino:
- Uru???
A pequena levantou a cabeça, os olhos, ora tão alegres e coloridos, agora refletiam a palidez de sua alegria, com a íris esmaecida e as cores escondidas pela vermelhidão e inchaço que seguiam o contorno do olho. Sua irmã abaixou-se e a abraçou:
- Por que está chorando, Uru?
Ela não foi capaz de responder. Seus soluços descontrolados abafavam cada palavra saída de sua boca. Kala procurou confortá-la:
- Te procurando pelo reino, topei com Dallas e ele me disse que eu não serei mais executada! Olha que bom, irmã! Não há motivo para chorar!
Uru se lembrou de tudo novamente e sua cabeça doeu com a vinda de mais lágrimas, mas forçou-se a controlar o choro para contar á irmã o ocorrido:
- K-Kala, eu...fui eu...
- Você o quê, Uru?
Uru fungou e limpou as lágrimas com a pata. Algumas, já escorridas de seu rosto, foram parar-lhe no pescoço, tocando a ferida que fizera com sua própria garra há pouco tempo, fazendo-a arder:
- Eu te salvei Kala..mas em troca...eu não sei, estou confusa...
Kala se afastou da irmã e sentou ao seu lado, enquanto ela contava o que havia acontecido. Uru via a expressão da irmã mudar de espanto para um leve retorcer na boca e no focinho, de um sorriso escondido para olhares de repulsa. Ela não fizera uma pergunta durante toda a história. Quando acabou de contar, Uru encarou Kala, que parecia chocada:
- Voce se casará com Ahadi? Será a rainha das Terras do Reino?
Uru engoliu seco:
- E-eu não sei...acho que sim.
Kala se enfureceu:
- Então por que chora? Deveria estar felisíssima! Daria tudo para estar no seu lugar agora!
Uru soluçou alto,  não esperava que a irmã tivesse esse tipo de atitude. Queria que Kala a abraçasse e dissesse que tudo acabaria bem, e não que ralhase com ela:
- M-me desculpe Kala é que...eu estou com tanto medo...
- Medo de que, hein?
- De Dallas...de Ahadi...
- De Ahadi? Mas achei que gostasse dele.
- Eu não sei mais, ele parece ser legal, mas não sei se sinto por ele medo, amor, ódio...oh, Kala, estou tão confusa...
Kala tinha, estampada no rosto, uma mistura de raiva e ressentimento que Uru não sabia de onde vinha...
- Vamos Uru, vamos voltar pra perto da Pedra do Rei. - Kala ajudou a irmã a se levantar, ainda com a birra estampada no rosto - Dallas agora deve ficar no seu pé o tempo todo e vai se enfurecer se perceber que você se afastou tanto.
Uru sentia os músculos das patas latejarem de dor a cada passo, mas seguiu sua irmã sem reclamar. Kala não trocou com Uru uma palavra durante todo o caminho. Agia de modo estranho, como quando ela e Uru brigavam quando pequenas e ficavam de mal uma com a outra.
Ao chegarem na área de PrideRock notaram um aglomerado de leoas unidas na sombra da Pedra Do Rei. O som de suas vozes, nervosas, era abafado apenas por choros esganiçados e gritos vindos de certas leoas. As irmãs correram na direção na confusão e abriram caminho por baixo das patas das leoas...o que viram era assustador!
A rainha, Almasi, estava estirada no chão em cima de uma poça de sangue, morta. Seus olhos estavam abertos, sem foco. As moscas sobrevoavam a carcassa e pousavam neles. O sangue, já seco, escorria da boca, do nariz e da ferida imensa que se abria na sua barriga. Uru estava chocada. Nunca havia visto algo assim! Ao seu lado, Kala contorceu o corpo e vomitou, mas Uru sentira, no máximo, um leve enjoo.
De repente, do alto de PrideRock, as leoas estremecem ao som do potente rugido de Dallas, que se tornava ainda mais ameaçador agora, tomado pela fúria:
- Eu deveria ter feito isso...eu deveria ter eliminado a noite! Agora os Reis do Passado se enfureceram comigo! - ele gritou, pra logo depois berrar ainda mais alto - Eles se enfureceram comigo!!!
Uru jurou sentir a terra tremer. As leoas se entreolhavam, confusas e com medo.
Dallas desceu da Pedra do Rei aos tropeços. Era a primeira vez que Uru veria o rei com tanta tristeza. Nunca pensou que o veria assim para falar a verdade.
Quando Dallas chegou lá embaixo, olhou para o corpo morto da esposa. Não se desesperou e nem gritou, o que levou Uru a pensar que era a segunda vez que ele via o corpo. Ele deitou-se sobre a rainha morta e se permitiu chorar mais uma vez por ela, o sangue vermelho-vívido se confundia com a juba de Dallas, que possuía a mesma cor:
- Minha rainha...me perdoe! A culpa é toda minha...
De repente, Uru ouve um grito esganiçado e fino á sua direita. Ela ouve Kala murmurar um "Não" enquanto o príncipe Edan corria em direção ao corpo da mãe. O pequeno filhote já havia crescido bem mais desde a última vez em que Uru vira ele (o que queria dizer que ela também deveria ter crescido um pouco nesse tempo, algo que, na sua opinião, era assustador!)


(Só pra vocês terem uma idéia de como o Edan é ^^ pra quem não lembra, ele é o irmão mais novo de Ahadi)

Ele corria o mais rápido que suas pequenas patinhas podiam correr no solo áspero do local e gritava por sua mãe entre respirações pesadas. Dallas ergueu a cabeça, com o rosto inexpressivo, e ordenou com a voz baixa e embargada de tristeza:
- Impeçam-no.
Na mesma hora, três leoas aleatórias do grupo pularam para impedir Edan de chegar perto e ter a visão traumática do corpo retalhado da mãe. Uru concordava que ele era novo demais para tal visão. Talvez nem ela mesma estivesse preparada para aquilo (era algo que ela ainda estava decidindo em sua cabeça).
As leoas seguraram Edan, enquanto ele batia o pé e gritava pela mãe. Foi quando Ahadi chegou. O rosto do príncipe estava inchado e vermelho de tanto chorar (provavelmente já devia ter visto o corpo da mãe antes, junto com Dallas), ele abraçou o irmãozinho, pegou ele pela nuca e o levou embora. Provavelmente, pensou Uru, Ahadi vai carregar o filhote lá pra dentro e contar mentiras bobas sobre os Reis do Passado e as estrelas, lugar onde Almasi supostamente estaria agora. Isso era improvável de acontecer, pois a pobre leoa não era a legítima rainha. Aquele céu estrelado, infelizmente, não seria dela...
Teve pena de Edan e de sua mente infantil, capaz de acreditar em tantas besteiras.
Dallas deu uma última lambida na amada, sentindo o gelado de seu corpo encostar na língua quente dele. O rei estava enfurecido quando se levantou e berrou:
- Estão vendo isso? Que dirão ao meu filho agora?
As leoas se calaram. O grito de Dallas era a herança que todos os reis tinham em comum: uma voz grossa e poderosa, capaz de calar multidões:
- Que dirão a minha filha, que nem teve como nascer? - A voz do rei se tornara chorosa e quase inintendível - Almasi estava grávida da menina que eu tanto sonhava! Os Reis do Passado me castigaram! Não permitiram-me deleitar em seu semblante! Não deixaram que sua doce voz, suave como música, fosse audível aos meus ouvidos...que direi ao meu coração?
Uru deixou escapar uma lágrima pelo canto do olho, não sabia que Dallas era tão sentimental;
- Agora eu vou perguntar uma última vez! Minha esposa tem marcas de garras na barriga, marcas de dentes no pescoço. Pingos de sangue foram encontrados na caverna! Qual de vocês foi responsável pela morte de minha rainha?
As leoas se calaram. Algumas delas olhavam em volta, para ver quem se manifestaria. Já outras, ficavam imóveis como pedra, fazendo o máximo para transpassar inocência.
Dallas rosnou e, em seguida, rugiu, liberando toda a sua fúria:
- Se a culpada não quiser se mostrar, não há problema. Eu descobrirei, mais cedo ou mais tarde, quem foi capaz de realizar tamanha barbaridade!
Dallas deu as costas para as leoas. Antes de ir embora, ordenou que tirassem o corpo da rainha dali. Não queria mais olhar para o rosto inexpressivo e morto dela. Queria que sua última lembrança de Almasi fosse o seu mais belo sorriso.

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Nossa gente! Demorou mas saiu kkkk
E aí? Quem vocês acham que matou Almasi?
Que triste...mataram a rainha, sendo que ela estava grávida da menina que Dallas, por incrível que pareça, sempre sonhou em ter :'(
Nesse capítulo nós vemos como até mesmo um ser duro e carrancudo como Dallas consegue ter os sentimentos mais puros, como o amor ^^
Falando em dureza...o que será que aconteceu com Kala? Por que, de repente, ficou tão grossa e impaciente com Uru?
Muito obrigada por ler até e aqui e não se esqueçam de comentar :*



terça-feira, 1 de setembro de 2015

Vitani

Oi gente ^^
Só um desenho rápido da Vitani em um momento "delicado" dela que resolvi compartilhar com vocês :D
O próximo capítulo da história sai logo!!!!