sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

O Rei Leão 2 - Análises!

Bom-Dia/Tarde/Noite gente ^^
Aqui estou eu novamente para apurrinhar vocês :D
E, desta vez, resolvi apresentar o resultado de algumas pesquisas minhas.
É o seguinte, eu gosto muito de pesquisar mais a fundo sobre os "mistérios" dos filmes de Rei Leão, por assim dizer. Falo "mistérios" porque, como todos sabem, O Rei Leão 2 é um filme bastante enigmático.
Por que? Bom, vou começar com as idéias óbvias que, provavelmente, muitos aqui já sabem para, só depois, eu apresentar as minhas pesquisas tendo, como base, o livro em quadrinhos oficial do Rei Leão, Six New Adventures. 
(Se quiserem pular essa parte, desçam a postagem até virem o ícone do Simba fazendo careta :p)

Ora, pra começar, encerramos o primeiro filme de O Rei Leão com Simba e Nala no topo da Pedra do Rei e Rafki apresentando o filho deles. Esse, por sua vez, muito parecido com seu pai, Simba, na idade de filhote:


Ou seja, tudo leva a crer que esse filhotinho é um macho tal como seu pai, pois são muito parecidos!
Porém, para a nossa surpresa e espanto, no início de O Rei Leão 2, vemos, novamente, a apresentação de um filhote (Opa! Mas isso já não tinha ocorrido no final do filme 1?), e esse filhote não é muito parecido com o filhote mostrado no primeiro filme:


Quer dizer, sim. Eles tem lá suas semelhanças, mas, se fosse o mesmo filhote, eles deveriam ser idênticos, não? Reparem que a cor de seu pelo é visivelmente clareada e se torna mais opaca e até as manchinhas nas orelhas somem.
E não acaba por aí! Descobrimos que esse novo filhote é fêmea e se apresenta com o nome de Kiara.
E isso sem mencionar a aparência de Simba e de Nala. Eles claramente mudaram suas cores do filme 1 para o filme 2:


Simba e Nala no primeiro filme, com cores vivas e vibrantes.


Simba e Nala no segundo filme. Suas cores parecem menos vivas, eles aparentam terem envelhecido um bocado e até a juba de Simba parece diferente, como se tivesse crescido um pouco mais ou algo assim.

E ainda há outro detalhe que algumas pessoas esquecem. No filme 2 nos é mostrada a cena do Exílio, onde conhecemos a moradia de Zira, Nuka, Vitani e Kovu e mais um bando de leoas exiladas...espera aí. Para se estar no Exílio, você deve ter feito alguma coisa errada, não é?
O que esse monte de leoas está fazendo no Exílio? O que elas fizeram de errado?


Mesmo que Simba as tenha exilado apenas por serem seguidoras de Scar/Zira, uma história teria de ocorrer para que ele as expulsasse das Terras do Reino, pois ele chegou ao ponto de exilar até filhotes (Kovu, Vitani, Nuka em parte). Seria muita injustiça de Simba não oferecer a elas uma segunda chance ou coisa parecida, até porque são muitas leoas exiladas. Simba seria burro de expulsá-las assim, pois o reino dele estaria perdendo muitas leoas que ofereceriam suporte e força para seu reino.

E mais um outro tópico, muitas vezes esquecido: Esta cena de Nuka e Vitani


Nuka aparenta estar nervoso com o local, que se assemelha muito com o Cemitério de Elefantes, o mesmo onde Simba e Nala se aventuraram quando filhotes e deram de cara com um bando de malvadas hienas e, só depois, foram descobrir que aquela era a casa das carniceiras.
Temos essa suspeita confirmada quando Nuka diz algo como: "Esse lugar ficou horripilante desde que as hienas partiram." E Vitani concorda.
Ué...partiram?
Como? Quando? Assim, do nada? Por qual razão? Pra onde foram?

E foi aí que os fãs mais observadores que perceberam esses detalhes se perguntaram: O que está acontecendo? Onde está aquele filhote do primeiro filme e onde estão os jovens Simba e Nala? O que esse bando de leoas exiladas fez para irem parar no Exílio? O que houve com as hienas?
E eles deduziram: Visivelmente aconteceram muitas coisas entre o primeiro filme e o segundo. Uma linha de tempo que foi cortada. E, dessa idéia, surgiu a história que todos conhecemos: Kopa, O Príncipe Perdido. Que conta as aventuras do filhote dourado que aparece no final do Rei Leão 1. Um príncipe aventureiro, que faz amizade com Vitani e que é o alvo de vingança de Zira, a leoa que quer, de qualquer modo, vingar a morte de seu querido Scar e é exilada por Simba após encurralar e matar o pobre filhote, com a ajuda de suas capangas, leoas também seguidoras de Scar.
 (Fim das Especulações ^o^)

Sim, essa é a história que conhecemos. Mas, originalmente, tudo seria muito diferente do que é hoje!
Pesquisando um bocado sobre as primeiras idéias e rascunhos do filme e dando uma pequena olhadinha no livro Six New Adventures, do Rei Leão, descobri algumas coisas que me surpreenderam.
A começar pelos filhotes de Simba e Nala:

Nas primeiras idéias do filme, Simba não teria um, mas dois filhotes: Aisha e Kopa!
Não foi mencionado qual dos dois era o mais velho, mas provavelmente seria Kopa, pois ele aparece no livro Six New Adventures, sendo que Aisha não aparece, vindo a aparecer apenas no filme. Mas os dois teriam idades próximas.
Espera, quem é Aisha?


Aisha (essa leoa da imagem acima) seria a primeira versão de Kiara. Os produtores, depois, mudaram seu nome, assim como um pouco da sua aparência (ela se parece um pouco com Kula...).
E haveria mais uma filhotinha, que moraria no reino de Simba, seu nome é Timira e ela, no futuro, viria a ser parceira de Kopa (sim...podem chorar shippadores de Kopa e Vitani, esse casal não existiria).
Mas...porque Kopa e Timira foram descartados?
Simples, os produtores acharam que a inserção deles no filme deixaria a história confusa demais e as crianças não entenderiam muito bem (eles acham que somos burros ¬¬) então eles se viram num impasse: remover Aisha ou Kopa do filme? Aí eles optaram por remover Kopa e sua parceira e deixar a protagonista feminina, pois a maior parte do público de Rei Leão era formado por meninas e achavam que, assim, estariam agradando mais (mas a história ficou cheia de furos -.-').

Outra idéia doidinha dos produtores foi a Morte de Simba!
Sim, morte!
Imaginem a cena: Simba é pego em uma emboscada feita por Zira e suas capangas, que rodeiam o rei juntamente com Kovu. Tal como acontece no filme, Simba é atacado por um mutirão de leoas vingativas:


Após isso, ele, todo ferido, consegue se livrar das agressoras e volta se arrastando para a Pedra do Rei e, após dizer: "Kovu...Emboscada..."ele morre.
Imagina? Assustador, não é?
Mas os produtores não tardaram a descartar essa idéia, afinal, se Simba morresse, como aconteceria a guerra? Afinal, a guerra só aconteceu mais porque Zira tinha todo aquele desejo de matar Simba, não é mesmo? Por isso eu acho que essa foi apenas uma idéia que os produtores nem chegaram a adicionar nos rascunhos iniciais do filme.

Falando em Zira...e se, nos primeiros sketchs, ela fosse uma leoa mais...amigável?
Hein?
Isso aí! Nas idéias iniciais, Zira era conhecida como Bianca, um nome que significa "Justo", e ela, por sua vez, daria juz ao nome, sendo uma leoa mais amiga e agradável.


Nesse caso, Bianca teria olhos azuis, o que explica o fato de Vitani ter os olhos dessa cor.
Mais tarde, junto com a mudança da personalidade de Zira, foram mudados os seus olhos (que ficaram vermelhos, talvez para mostrar pro mundo que ela é mesmo uma bicha má!) e o seu nome, que ao invés de ser o doce e pacífico Bianca, se tornou Zira que, em Swahili, significa "Ódio".

E Vitani?
Bom, primeiramente seu nome era para ser Shetani, que significa algo como "Demônio". Os produtores devem er trocado por causa do significado "forte" (se vocês perceberem, na cena do confronto entre Nala e Vitani, quando Vitani diz "Cadê a sua bela filha, Nala?", se vocês fizerem leitura labial na Nala, reparem que o nome "Shetani" se encaixa mais com o movimento de seus lábios, ao invés de "Vitani"). Seu nome, então, foi trocado para Vitani, que vem da palavra e Swahili "Vita", que significa guerra.
Ao contrário do que pensamos, Vitani sequer teria conhecido Kopa, muito menos se enamorado com ele. Além de a diferença de idade ser muito grande, Vitani estaria sendo prometida para Kovu no livro, e Kopa ficaria com Timira, como eu já disse anteriormente. Triste, né?

Falando nisso...sabe Nuka? Ele não existiria inicialmente!
Oi?
Pois é! Nunka era o nome dos primeiros rascunhos de Kovu! Nessa versão anterior ele era realmente filho de Scar com Zira. Vitani era sua irmã, mas não era mencionado se ele tinha realmente um irmão mais velho ou não. Sendo Vitani irmã de sangue de Nunka, ela não poderia ser prometida a ele no livro. Nunka era bastante parecido com Kovu:


A história dos dois era a mesma: depois de passar toda a vida sendo treinado na sombra do ódio de Zira, Nunka se envolve com Aisha (Kiara) e passa a gostar dela de verdade.
Porém, após a mudança leve de aparência e de seu nome para Kovu, o fizeram filho adotivo de Scar e, ao invés de descartarem os esboços de Nunka, criaram Nuka a partir deles, sendo ele sim o filho legítimo de Scar, que sonha em ter a aprovação de sua mãe!

E agora um bônus! A namorada de Zazu!!


Nos sketchs do Rei Leão 2, Zazu teve sim uma namoradinha chamada Binti, mas ela, no fim, foi descartada do filme por ser considerada uma personagem sem importância.

Pobre Zazu:

Então é só isso gente.
Eu não encontrei razões de por quê as hienas terem saído do Cemitério de Elefantes, e nem mesmo explicações concretas do banimento daquelas leoas seguidoras de Scar/Zira, portanto se alguém souber sinta-se livre para explicar ;)
Mito obrigada por ler até aqui e não se esqueça de comentar (^_^)/

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Conto de Dois Irmãos - Cap 1

- Boas notícias Uru. Você está mesmo grávida!
As palavras de Azali causaram imensa euforia na mais nova rainha. Após algumas luas de sua coroação, Uru vinha se sentindo mal e, ao consultar a curandeira, confirmou suas suspeitas. Ela olhou para Ahadi e sorriu:
- O novo herdeiro, Ahadi! O nosso mais novo herdeiro está a caminho...nosso príncipe!
- Príncipe não, príncipes. São gêmeos - Azali concluiu, sorridente.
Uru riu de felicidade e pulou para cima de Ahadi, que também sorria.
- Mais uma grávida no reino. Provavelmente deve ser a chegada da primavera...
- Mais uma? - Uru indagou - Qual leoa mais está grávida?
- Ela me pediu para guradar segredo mas, em breve, todos saberão - Azali disse e acariciou a barriga de Uru - E, em breve, os seus filhotes estarão todos correndo juntos pelo reino.
A rainha não podia estar mais feliz, seus mais novos milagres...
Foi quando, inconscientemente, se lembrou de Thema. As expectativas que Azali criava para seus novos filhotes eram exatamente os mesmos que cultivava para Thema e a pequena sequer conseguiu ver a luz do dia. Lágrimas vieram aos seus olhos:
- Uru, o que houve?
- Ahadi eu...me recordei de Thema...tenho medo. E se o mesmo vier a ocorrer?
- Majestade, permita-me repreênde-la! - Azali grunhiu respeitosamente - Pensamentos negativos apenas refletem nos bebês e no futuro deles. Estão em formação, Uru. Quer mesmo que eles sejam formados por negatividades vindas da senhora?
Uru fungou e negou com a cabeça.
- Ela está certa, Uru. Nossos filhos merecem o melhor.
- S-sim, eu vou manter minha positividade. Quando meus bebês vierem ao mundo, protegerei eles e irei garantir que mal nenhum lhes acometa. E você, Ahadi, será o exemplo de leão que eles serão um dia.
- Com certeza, Uru. - Ahadi sorriu para a prometida enquanto ela se retirava da caverna para contar a todos do Reino a grande novidade, depois virou-se para a curandeira - Azali, são dois. Qual será o futuro Rei ou Rainha? Como escolheremos isso?
- É simples - Azali cantarolou, sem tirar os olhos das ervas que misturava em uma casca de Marula - Uma Antiga Tradição alega que os mais aptos para reinar, em casos como este, seriam os mais velhos e do sexo masculino. Mas essa tradição não precisa necessariamente ser seguida por vocês.
- O mais velho? Mas são gêmeos, nascerão no mesmo dia.
Azali desviou o olhar para Ahadi e sorriu:
- O que nascer primeiro, no caso.
- Oh, sim. - Ahadi observou a curandeira misturar as plantas com sementes e analizá-las - Que faz aí?
- Bem, eu...tento ver o futuro de seus filhos...mas tudo que me é mostrado é confuso. Vejo apenas sombras de inveja e solidão.
Ahadi arregalou os olhos e a xamã se desculpou:
- Perdão meu Rei, não queria de forma alguma assustá-lo...
- Está tudo bem Azali.
- De qualquer forma eu já estou velha...meus dotes de xamã já devem estar desgastados.
- Desculpe-me a pergunta mas quantas estações a senhora tem, Azali? É que...você vive desde antes de eu nascer...
Azali riu:
- Bem, normalmente eu não estou autorizada a falar minha idade, até mesmo para um rei. Mas para o senhor farei uma exceção, Ahadi. Ao ser nomeada xamã, os Reis do Passado lhe concedem a Benção das Estações, o que lhe permite viver o quanto seu Reino precisar de você. Resumindo, tenho 1176 estações (equivalente a 98 anos).
Ahadi deu um pulo:
- C-como?
A curandeira deu risada:
- Por isso não podemos contar, a maioria se apavora com a resposta.
- V-você nem aparenta...
- Claro que não. Aparentamos o nosso interior, e o meu interior é mais jovem até do que Síria.
- Nossa...eu nunca teria imaginado.
- Sou autorizada a morrer apenas quando os Reis permitirem, ou seja, quando um substituto se apresentar, e eu anseio por esse dia. Estou cansada, depois de tantos anos de serviço eu mereço partir,
- Com certeza, mas aonde estaria esse substituto? Aqui, ninguém além de Uru conhece um pouco sobre os princípios básicos de ervas curativas e essas medicinas.
- Os Reis se mantém quietos sobre esse tipo de coisa. Falam apenas que eu saberei quando este chegar.
Azali voltou a misturar suas plantas e Ahadi agradeceu a ela e se retirou em busca do Grupo de Caça das leoas, estava morto de fome.
Naquela mesma tarde, Edan foi procurar por Síria após o almoço e a encontrou lambendo seu corpo, debaixo da Árvore. Enquanto lambia suas costas de olhos fechados, Edan foi se aproximando e, no momento em que ela abriu os olhos e o avistou, deu um enorme sorriso:
- Edan!
Ao ver aquele maravilhoso sorriso inocente, Edan logo sentiu o peso da culpa. Não sabia se iria conseguir propôr uma "fuga" para ela. Ela parecia gostar muito de Pridelands e tinha aquelas terras como sua casa desde o dia em que pusera as patas nela.
Quando se deu conta, já estava mergulhado em um abraço com a leoa:
- Eu ia mesmo te procurar agora, meu príncipe. Tenho uma notícia incrível para você!
-Eu também tenho algo que preciso contar, Síria.
- Depois você conta.
- Não, eu preciso falar agora.
- Eu estou grávida!
Edan parou imediatamente de falar. Sentiu como se um sopro gelado invadisse seu corpo, arrepiando todos os seus pelos.
Se forçou a sorrir para Síria. Com certeza ela não toparia uma partida do reino com ele agora por razões óbvias, mas tinha de tentar:
- Q-que ótimo Síria - ele a abraçou e lambeu sua orelha - É uma notícia maravilhosa...há quanto tempo?
- Azali falou que eu engravidei há muito tempo e não tive sintoma algum de gravidez. Ou seja: não demora para que o bebê nasça!
- Não... - Edan deixou escapar. Síria empinou as orelhas:
- Não? Como assim, meu príncipe? Não está contente?
- Não é isso Síria. Eu estou contente, mas...ah...
- Mas o que, Edan? O que esconde de mim?
- Síria, eu...meu pai e eu conversamos antes de ele partir. Ele me contou seu último desejo: ele queria que eu partisse e fosse rei de meu próprio reino. Ele me disse que eu poderia levar você comigo...
- Mas eu não posso Edan. Sair de Pridelands é muito arriscado para mim. Não sabemos quanto teremos que andar pela savana deserta até encontrarmos, finalmente, um lugar desabitado para instalar um novo reino. Ou então um reino fraco que possamos invadir. Tenho que me alimentar bem para gerar meu filhote e, quando ele nascer, irá exigir cuidado e proteção. Isso tudo nós temos aqui em Pridelands, Edan. Peça desculpas ao seu pai nas estrelas, mas não podemos partir! Garanto que Ahadi permitirá que fique no reino dele, afinal, é seu irmão. Viveremos como uma família aqui, com tranquilidade e amor!
Edan suspirou, era o que ele temia. Síria estava certa, ele sabia disso. Seria extremamente insensato sair de Pridelands por escolha própria com uma leoa grávida que pode dar a luz a qualquer momento. Um filhote atrairá ainda mais os predadores, as condições de vida seriam precárias demais e, como Síria disse, não se sabe quanto tempo ao certo eles ficariam vagando a procura de um reino para ficar, ou melhor, governar.
Mesmo tendo consciência de tudo isso, Edan não queria se separar da família de forma alguma. Um filhote...era tudo que ele podia querer! Seu sonho de ser pai estava logo ali, junto de Síria...e distante de seu pai. Distante do reino que ele precisava governar para orgulhar Dallas nas estrelas. Distante da última exigência dele.
No fundo, não era o que Edan queria, mas ele precisava fazer. Precisava orgulhar Dallas acima de tudo:
- Síria...você não vem mesmo comigo? Faça um esforço...
- Edan, isso seria loucura! - Síria sorriu - Vamos apenas ficar aqui e garantir o melhor para nossa família.
Ao vê-la sorrir, Edan abaixou a cabeça e chorou:
- Não posso Síria! Eu não posso ficar! Preciso orgulhar meu pai. - e levantou a cabeça, olhando nos olhos da amada - Preciso fazer isso por ele!
- Não, você não precisa! Edan, seu pai ficará satisfeito só de ver você sorrir! Eu sei que você não está agindo como seu coração pede! Assim que nos conhecemos e começamos a namorar você me contou do seu sonho de ser pai. Achei isso a coisa mais linda do mundo! Mas, agora, você me vem com esse desejo de poder...esse não é você! Isso está longe de ser o que você quer! Não siga o desejo dos outros apenas para agradar, Edan. Seja você...
- Você não entende, não é mesmo Síria? Você nunca vai entender. Meu pai sempre foi meu herói, era o leão que eu mais admirei nesse mundo. Eu preciso orgulhar ele, eu preciso que ele saiba o quanto ele era importante para mim!
- Ele sabe disso.
- Eu quero provar!
Síria percebeu, então, que não conseguiria mudar a cabeça de Edan. Assim como o pai, ele era teimoso de primeira. Sua dor no peito crescia em forma de lágrimas quando, saindo de perto do amado, ela disse:
- A propósito: é uma menina, Edan.
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E aí? Será que Edan vai mesmo abandonar esposa e filha apenas para seguir um sonho que nem é seu?
Uru está grávida de novo ^o^
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Conto de Dois Irmãos - Capa

Ooolá gente!!
Achei que ia demorar para fazer, mas não! Consegui fazer a capa hoje bem rapidinho!
Já sei, devem estar perguntando: Que tipo de pessoa confecciona uma capa e ainda posta no blog bem no dia 24 de Dezembro?
Uma pessoa que leva essa parada de blog a sério -q
Ou talvez uma pessoa que só comemora Natal no dia 25, dia 24 não é nada para mim kkkkk.
Bem, aqui está a capa, espero que gostem:


(Nenhum mistério a ser resolvido nessa capa kkkk)
E, como estou sem nada para fazer, ainda devo publicar o primeiro capítulo da história hoje (três postagens em um dia só...sintam-se gratos pela blogueira maravilhosa que vocês tem!!!!!)
Muito obrigada por ler até aqui e não se esqueça de comentar (^_^)/

Uru em um estilo diferente!

Oi pessoas!!! FELIZ NATAAAAL!!!!!!
Fiz um desenho da cena em que Uru vai visitar o túmulo de Dallas, levando a florzinha branca ^_^

"Quando, repentinamente, desacelerou o ritmo, cheirando o ar. Sorriu para si mesma, sussurrando:
- É aqui..."

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Um pequeno desafio ^_^

Oi gente!!!
Eu tava passeando pela net e encontrei uma brincadeira que eu achei interessante:
"Escreva a história mais triste que você conseguir usando apenas 4 palavras!"
Depois de quebrar minha cabeça, finalmente consegui algo decente:
- Ele jamais sorriu novamente.
E aí? Será que vocês conseguem?
Valendo!!!

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

O Início - cap 19 (final da 1° parte)

Uru atravessava uma savana deserta. A manhã era quieta e nebulosa, não se ouvia um sussurro, nem mesmo dos pássaros que tanto se esbaldavam ao cantar pela matina. Havia colhido com os dentes uma humilde florzinha branca que ela nem sabia de qual espécie era, que não exalava aroma algum, que não havia nenhuma beleza exuberante estampada nas pétalas e que parecia se esforçar para não chamar atenção. Nem se lembrava direito de onde havia pego essa flor que, agora, deixava levar suas pequenas pétalas finas e brancas na dança do vento, rodopiando, contentes pela neblina até caírem suavemente ao chão. "Aguente, florzinha" Uru pensava "Estamos quase lá!"
Quando, repentinamente, desacelerou o ritmo, cheirando o ar. Sorriu para si mesma, sussurrando:
- É aqui...
Uru nunca sabia aonde, ao certo, eram enterrados os corpos de leões e leoas mortos. Nem ela e nem os outros habitantes do reino, graças a Azali, a curandeira. Segundo ela, o ritual de despedida da carne era restrita, algo como um ritual justo entre "Antepassados e Curandeiros".
Porém, se você é uma leoa curiosa que acorda antes mesmo de o Sol nascer e está disposta a se aventurar em uma manhã fria e em uma neblina cegante, você poderia, talvez, descobrir pelo faro o local onde tal cerimônia sagrada foi realizada.
Uru pressionou o focinho no chão, inalando o cheiro. Conseguia sentir o cheiro que procurava, embora fosse fraco e quase imperceptível:
- Ela não se preocupa em esconder o cheiro? Como espera guardar segredo sobre esse "sagrado, secretíssimo" ritual?
Continuou caminhando, seguindo a trilha de cheiro que ficava cada vez mais forte, até chegar ao fim da marca: um pequeno amontoado de terra, claramente escavada.
Uru absorveu o aroma por cima do monte e confirmou: estava frente a frente com o túmulo de Dallas, antigo rei de PrideLands.
Com respeito, colocou a flor (ou o que restou dela) em cima do túmulo e sorriu:
- Dallas, não podia deixar que me impedissem de me despedir de você...serei coroada a rainha ao nascer do Sol, ao lado de seu filho hoje e, adivinha? Senti um leve mal-estar essa madrugada. Quem sabe...um herdeiro esteja vindo? Vou garantir que tenha os meus olhos, pode ficar tranquilo em relação a isto. Mas não vim debater sobre filhotes, eu só...tenho medo. Não sei como irão me ver, não sei como irão me receber. Sua rainha, Almasi...ela teve medo também? E você? Teve medo? Isso é normal? Não tenho certeza de mais nada, quero apenas uma vida tranquila. Desejo o mesmo a você, Dallas. Um descanso tranquilo, ao lado de Almasi.
Uru sorriu enquanto dava as costas para o túmulo e saía caminhando pela neblina, que, agora, estava um pouco menos intensa. A oeste o céu começava a ganhar as tonalidades rubras do amanhecer, ao passo que o canto das aves começava a ganhar vida. A florzinha branca, em cima do túmulo, começava a ter seu branco desbotado pelo laranja do céu.
Quando Uru alcançou PrideRock, o sol já despontava, ardente, das colinas ao fundo. A princesa avistou um leão sair da caverna e se espreguiçar, aproveitando a vista da caverna, era Abbas. Então Uru lembrou que quase nunca falava com o novo leão. Ela foi até ele:
- Já acordado tão cedo? Onde está Safira?
- Está dormindo. Coitada, ficou realmente sentida pela morte do rei.
- Mesmo eu custo a acreditar...
- Mas...teremos uma nova rainha agora, não é?
- É o que parece - Uru riu
- Eu garanto que, se precisar, reinará melhor que mil Dallas.
- Assim espero, obrigada Abbas.
O leão se preparava para sair, quando Uru o chamou outra vez:
- Você...vai morar aqui, com Safira? Conosco?
Abbas deu um sorriso acanhado:
- Depende...quer dizer, Ahadi não parece me curtir muito...
- Não! Quer dizer...ele não teve a oportunidade de conhecer-te direito. E, você faz tão bem a Safira! Ela gostará de ter você por perto. Nós também gostaríamos!
Abbas gargalhou:
- Claro, eu pretendo ficar sim. Só espero que Ahadi compreenda que, mesmo que eu já tenha me enamorado com várias outras leoas, nenhuma delas me tocou tanto quanto Safira...
- O que você viu nela de tão...especial? Quer dizer, Safira é uma ótima leoa, mas o que tem nela que mexeu tanto com você?
Abbas soltou uma risada envergonhada, enquanto analisava o sol, já quase saindo de seu esconderijo por completo:
- Acho que...eu não sei. Os olhos...o sorriso...Quando a vi sorrir pela primeira vez, soube que a amaria para sempre.
Uru não pode deixar de sorrir com a justificativa. Achava que não tinha como se amar alguém pela primeira vista, até conhecer Ahadi, quando ainda era uma filhotinha. Agora, havia mais um motivo para acreditar.
Foi andando, vacilante, até a caverna. Nem precisou entrar lá, Ahadi já saía, com uma expressão sonolenta.
O rei não estava lá ainda, para enviar as leoas para a caça, então as caçadoras ainda estavam por lá, junto das outras leoas...todas esperavam a coroação do novo rei.
Uru abraçou Ahadi, que reagiu com um gemido:
- Você está pronto, meu rei?
Ahadi sorriu, relutante:
- E você? Está pronta?
Uru deu um soquinho em seu ombro, de brincadeira, mas sem muita animação:
- Me pegou...
Azali saiu da caverna e cumprimentou os dois:
- Vocês não vão? Os animais estão esperando...
Uru levantou as orelhas, assustada:
- Mas já?
- Claro! A cerimônia de um novo rei começa sempre pela manhã, após o primeiro raiar do sol da matina.
Uru engoliu em seco e olhou para Ahadi:
- Vamos, Uru.
Ambos caminharam até a ponta de PrideRock, um pouco atrás, vinha Azali. Quando os Reis chegaram na ponta da Pedra, a curandeira abriu espaço entre os dois, recitando bem alto as palavras de sempre, para que fossem audíveis a todos os animais:
- Ontem, o sol se pôs, junto com o tempo do nosso Rei Dallas aqui. Hoje, o sol se ergue, e, com ele, ergue-se uma nova era junto de um novo Rei: Ahadi, filho de Dallas e sua doce rainha, Uru, filha de Mohatu. Que os Reis do Passado guiem seus caminhos das estrelas!
Azali se afastou, deixando Uru e Ahadi sozinhos na ponta de PrideRock. Ambos trocaram um olhar contente:
- Pronta, Uru?
- Depois de você...
Ahadi estufou o peito e soltou o rugido mais poderoso que conseguiu. Em seguida, foi a vez de Uru soltar seu rugido para, logo depois, Rei e Rainha rugirem juntos. Com grande alegria, os animais faziam a festa. As leoas rugiam, as zebras levantavam poeira com os cascos, os elefantes erguiam suas trombas de contentamento. O sol iluminava toda PrideLands como uma só e os animais, agora, se curvavam perante aos novos Reis: Ahadi e Uru, o futuro das Terras do Reino.
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EEEEEEEIIIII! Nossa...Quanto tempo!
Então, pra começar eu nem estou em casa :D kkkkk
Estou na casa do namorado da minha mãe e Deus...como eu quero chegar em casa logo!
Sabe...eu até gosto de sair, mas não por tanto tempo! Eu sou um sistema meio complexo sabe? Se for pra ficar muito tempo fora de casa, que seja uma viagem muito bem planejada e, de preferência, pra beeeeem longe. Mas, se for uma coisa em cima da hora e em uma casa pertinho da minha, eu aguento 2 noites no máximo!
Ou seja: já é minha 3 noite aqui. Eu tô pirando. Eu quero minha casa. Minha cama. Esse quarto me dá alergia.
A minha sorte é que amanhã de manhã eu já vou estar metendo o pé!
Sim! A primeira parte da história está finalizada ^_^
Estou bem contente, mas...a capa deve demorar pra sair!
Por que?
Bem...problemas. Muitos problemas.
Assim que puder eu posto a capa pra vocês, ok? ^^
Esse capítulo foi curtinho, só pra enfatizar Ahadi e Uru subindo ao trono!
O próximo capítulo sai logo \o/
Muito obrigada por ler até aqui e não se esqueça de comentar (^_^)/

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

O Início - cap 18

- Ahadi...meu herdeiro...
O príncipe de juba vermelha se aproximou do rei, sussurrando gentilmente:
- Eu estou aqui pai...Estou aqui.
Azali lançou um olhar a Uru e Edan, deixando entendido que era melhor que saíssem dali e deixassem pai e filho a sós um bocado:
- Ahadi...Enfim os Reis decidiram me punir...por tudo de errado que fiz tentando acertar. Agora, me parece que irei ter com Mohatu e com sua mãe nas estrelas...
Dallas deu uma pausa para tomar ar:
- Pai, não se esforce muito falando...
- Não, eu preciso...coisas que eu nunca pude dizer...que nunca tive coragem...eu estraguei tudo, eu mereço um fim muito pior...Os Reis do Passado podem querer me punir, mas eu não me sinto castigado....apenas por ter filhos...apenas por ter você, Ahadi...você, governará PrideLands melhor que qualquer rei que já tenha existido na Savana...isso eu espero de você...meu filho.
Ahadi segurou as lágrimas o máximo que pôde. Sabia que seu pai não iria gostar de vê-lo chorar:
- Eu...sinto muito, Ahadi...
- P-pelo que, papai?
- O juramento...eu não deveria ter feito aquilo.
- Não, eu mereci. Eu desobedeci as suas ordens, e Uru não é uma companhia tão má assim. Posso aprender a amá-la.
Dallas sorriu como quem ouve uma criança tola contando histórias:
- Um dia você descobrirá...não se aprende a amar ninguém e, se aprender, verá que não vai ser a mesma coisa.
Dallas apertou os olhos e gemeu de dor. Ahadi segurou sua pata e fechou os olhos com força, mentalizando todo o amor que sentia pelo rei que, embora fosse ganancioso e, por vezes, cruel, ainda assim era seu pai:
- Ahadi...chame seu irmão. Rápido. Sinto que a hora se aproxima...
- Sim, papai.
Antes de Ahadi sair da caverna, Dallas o chamou uma última vez:
- Não se esqueça filho...o melhor Rei que já existiu...
Ahadi sorriu:
- Eu te amo pai.
Ouvido as palavras de Ahadi, Dallas apenas sorriu, fechou os olhos e suspirou profundamente.
Ao sair da gruta deu de cara com Edan, Uru, Azali...e todas as leoas do reino, incluindo Safira e Abbas, que se mantinham grudados um no outro, trocando calor. Ahadi, com os olhos embaçados de dor, encarou o irmão e sinalizou para o interior da caverna. Edan entendeu a mensagem e, com um último cheiro no pescoço de Síria, correu para dentro.
Ao avistar seu pai apático, correu em sua direção, já com lágrimas nos olhos:
- Pai...por favor. Você não pode...
- Edan...não posso mais...
O jovem príncipe logo começou a chorar:
- Pode sim, o que vai ser de mim...do reino...sem você?
- Se verão livres...acredite em mim...Eu...tenho um pedido para você, filho...semelhante ao que fiz à seu irmão...um último desejo...
- Sim, pode me pedir. Eu realizarei.
- Fuja...
Edan aproximou o ouvido de seu pai:
- Que disse?
- Fuja, Edan...saia de PrideLands. Não há nada para você aqui. Você merece algo grande...merece um reino, só para você. Você tem os requisitos...apenas lute...
O príncipe olhou para o pai, estático. Lembrou-se da jovem Síria. Dallas, como se lesse seus pensamentos, disse:
- Nada te impede de levar Síria com você...eu sei o quanto gosta dela.
- Eu não sei se ela toparia...
Dallas gemeu:
- Se...ela te ama, concordará. Irá com você até o fim do mundo...Se for preciso...
Edan enxugou as lágrimas com a pata:
- Eu...farei isso. Farei por você, papai, para que se orgulhe de mim nas estrelas. E Síria virá comigo!
Após um acesso de tosse, o rei sorriu calorosamente:
- Esse é o meu garoto...meu garoto...
Edan esfregou o focinho da bochecha de Dallas:
- Edan...meu filho, chame...chame Uru.
O príncipe arqueou uma sobrancelha:
- Uru? A princesa?
- Sim...faça isso, rápido.
Edan correu da caverna saiu, chamando por Uru. A leoa entrou na caverna já indagando:
- Por que me chama aqui, Rei Dallas?
O leão mal conseguia falar mais. Apenas tossia e resmungava de dor. Sentia todos os membros formigarem, mas encontrou forças para conversar:
- Eu...Só queria me despedir...ter certeza de que meu...filho, estará em boas mãos.
- Mesmo se não estivesse, o senhor não teria escolha. Estamos unidos para sempre, graças a você.
- Oh, por favor. Estou em meu leito de morte...em parte, foi por isso que...te chamei aqui. Quero pedir...o seu perdão...
Uru se espantou com a proposta:
- Meu perdão?
- Sim...eu...matei seu pai...tornei sua vida um inferno...quase matei sua irmã...mas, mesmo assim, cuidou de mim enquanto eu...me intoxicava com pensamentos de morte. Mohatu...estaria orgulhoso...
Uru se aproximou de Dallas. Seus olhos coloridos brilhavam mais do que nunca agora, refletindo o carmesim de sua juba, o azulado profundo do céu noturno e o branco das estrelas:
- Seus olhos...São os mais belos que já vi...tenha certeza de passa-los para os meus netos...
Uru sorriu em meio às lágrimas e tocou seu focinho na pata de Dallas. O rei focalizou seu olhar no centro da caverna e sorriu:
- Almasi...Uru, ela veio...
Uru seguiu o olhar de Dallas. Uma luz começou a tomar forma na escuridão da caverna. Do lado de fora da gruta, as leoas puderam ver uma imensa luminosidade branca. Azali impediu que entrassem, sugerindo que ficassem do lado de fora, pois o rei estava, enfim, ganhando sua paz.
A luz, dentro da caverna, começou a tomar forma bem em frente de Dallas e Uru. Uma leoa de olhar caloroso e sorriso sincero foi surgindo da luz. A rainha Almasi. Mas ela parecia diferente, mais jovem e ainda mais bonita, sem o pesar e as cicatrizes deixadas pelo tempo. Na sua barriga nenhum sinal da ferida que havia tirado sua vida:
- Minha rainha...estou tão feliz...
Uru se afastou enquanto a leoa se aproximava de Dallas, que sorria tanto que mal parecia estar com dor. Almasi chegou perto e os dois tocaram os focinhos. Um clarão cegou Uru e, quando ela conseguiu abrir os olhos, não havia mais nada., Dallas estava morto, com um sorriso no rosto.
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Pessoas ^_^
Um curto capítulo para enfatizar a morte do rei! Seria uma Ova, mas normalmente, nas Ovas, não se mata nenhum personagem, então eu deixei como um capítulo mesmo.
Agora, Ahadi será oficialmente Rei. O melhor Rei que toda a savana já viu, tal como ele prometeu! Como será que ele vai se virar?
E esse pedido que Dallas fez a Edan? Como será que ele vai fazer para cumprir?
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Para Julia Esther (SSTLK)

Oi genteee ^^
Eu estou participando do SSTLK e eu tirei a Julia Esther, que me tirou também e fez esse maravilhoso desenho da Tani pra mim:


Quando eu vi isso eu fiquei tipo: O.O
Desenha muito!
Agora eu fiz o seu presente de SSTLK, Júlia Esther ^_^
No começo eu não fazia a menor idéia do que fazer. Ia fazer alguma coisa da Vitani, já que é o seu personagem favorito, mas não me vinha nenhuma idéia "inovadora"!
Até que eu reparei que na sua foto de perfil tem um Foxy, então eu pensei: ela deve gostar do Foxy...né?
Lá fui eu pesquisar no Google "Foxy Five Nights At Freddy's" pra ver algumas imagens dele e tentar fazer uma mistura de raposa normal com Foxy.
Tentei deixar ele bonitinho...mas é meio difícil pra você ser fofo quando se é um "robô-animatrônico-assassino-devorador-de-crianças" kkkk.
E ainda, de quebra, coloquei uma Vitani ali, só de zoeira mesmo kkkk.
Eu ia passar pro PaintToolSai pra editar, mas aí pensei que seria mais original eu editar no celular como eu sempre faço. Ia ter mais a minha cara :D
Um Feliz Natal e espero que goste do seu presente ^^


(Não me pergunte porque o Foxy tem uma cauda tão deliciosa a ponto de a Vitani querer mordê-la)
Espero que tenha gostado.
O desenho original (sem efeito) é assim:


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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Férias ^0^ + Árvore Genealógica + Obrigada!!!!

Genteee, eu tô de férias \(^_^)/
Vou poder escrever bem mais agora e voltar a fazer o Ask Vitani, e fazer desenhos, e mais um monte de coisa kkkk.
Só pra avisar que, agora, o blog decola!!!
E mais uma coisinha: "O Início" está no seu final (frase meio cômica, não?)! Agora entra a segunda parte da história chamada "Conto de Dois Irmãos" que vai falar sobre os príncipezinhos de Ahadi e Uru: Mufasa e Tau.
Então eu decidi uma coisa: a cada fim de uma parte da história eu vou postar a árvore genealógica que foi construída nela, pra vocês não se perderem no meio dos personagens (isso já aconteceu comigo em várias histórias que eu leio, por isso eu me preocupo tanto, no caso de vocês serem tão lerdos quanto eu para processar informações kkkkk).
Então, aqui vai:


(cliquem na imagem caso não consigam ver os nomes ^^)

E então? Quem vocês acham que será filho de quem aí?
Ah, e mais uma coisinha: eu queria agradecer a vocês!
MUITO obrigada! Nosso blog está chegando a 20 seguidores!!!!!!! mais 2 seguidores e chegamos aos 20!
Nem acredito kkkkk!
Fiquem com meu gatinho de agradecimento:

É apenas um gatinho meio aleatório que eu fiz no PaintToolSai...imaginem ele agradecendo imensamente a todos vocês e se enrolando no seu colo >.< kkkkk
Muito obrigada por ler até aqui e não se esqueça de comentar (^_^)/
#RumoAos20

domingo, 13 de dezembro de 2015

O Início - cap 17

Com o rei Dallas adoentado, mal podendo se levantar, Ahadi resolveu que era hora de começar a praticar suas responsabilidades futuras. Decidiu que tomaria o lugar no trono de seu pai provisoriamente até que Dallas se curasse...ou se fosse para sempre.
Uru perguntou ao prometido se isso faria dela rainha:
- Obviamente sim, mas garanto que, ao menos por agora, isso não muda muita coisa Uru. Você não terá as mesmas responsabilidades que eu, e sequer almejo que tenha. Apenas descanse ou ajude Azali com o meu pai.
Uru concordou em ficar na caverna junto com a xamã, ajudando a tratar do Rei, antes tão poderoso e ameaçador para ela, agora, não passava de um pobre doente necessitado de ajuda. E, obviamente, não guardara rancor de Dallas. Mesmo com seus conflitos passados, ajudaria no que fosse preciso para que ele melhorasse.
Com o tempo, a leoa foi ocupando seu tempo junto de Azali e foi se desprendendo das mágoas sofridas pela perda de Thema. Ahadi não enfrentava tantos problemas com o reino, não precisou tomar nenhuma atitude decisiva que tivesse alguma consequência futura, mas as leoas pareciam tensas:
"Dallas, maldoso como é. Não duvido ter criado o filho a sua maneira." 
"Um tipo perverso e cruel, deve ser o retrato do pai."
Ahadi ouvia os comentários das leoas a seu respeito e fingia indiferença mas, bem lá no fundo, se sentia mal com eles. Reconhecia que, quando criança, costumava admirar e ser como seu pai: duro, frio e cruel. Mas o tempo foi passando e o jovem leão foi observando os rumos que seu pai tomara. Percebeu o quão infeliz ele foi na vida e chegou a conclusão final: queria ser tudo, menos como Dallas.
Mesmo que ainda existisse algo de seu pai dentro dele, Ahadi tentava mudar. Sabia que era o certo a fazer, e estava conseguindo aos poucos.
Certa manhã, enfim, Dallas havia recobrado sua consciência. Mas ele não parecia o mesmo:
- Azali! Me ajude! Dallas acordou!
A curandeira correu para atender ao chamado de Uru e encontrou-a pressionando as ervas misturadas em cima de seu peito, enquanto o rei tossia e fazia sons estranhos com a garganta. Ela sinalizou para que Uru se afastasse dele e deu-lhe um pouco de água em uma enorme folha ainda verde. O leão se acalmou após isso, mas não tardou para que abrisse os olhos de vez, porém, ele não se mexia. Apenas observava o nada e não respondia quando falavam com ele. Permaneceu assim durante certo tempo. Azali disse para Uru que aquele era mesmo o Castigo dos Reis:
- Como assim Azali? Castigo?
- Sim Uru, ao contrário do que a maioria pensa, os Reis não podem matar. Isso é algo fora dos direitos limitados deles, mas eles podem punir.
Uru olhou para Dallas ao longe, deitado na mesma posição em que acordara. Seus únicos movimentos incluíam piscar os olhos e respirar:
- E que será dele agora?
- Seu estado já é alarmante. Não podemos fazer muito por ele...não quer comer e nem beber nada e nem se levantou desde que abriu os olhos. Só o que nos resta a fazer é pedir para que os reis cuidem de sua essência nas estrelas...
Uru andou, cabisbaixa, até Dallas. Nunca gostou dele como rei e sequer como leão, mas agora compadecia de sua situação. Sentou-se ao lado de seu corpo imóvel e fechou os olhos, pedindo para que as estrelas cuidassem bem de seu espírito.
Naquela tarde, enfim, Dallas voltou a falar. Mas não esforçava-se nem um pouco para manter-se vivo. Sempre que comia, passava mal e vomitava. Nem mesmo água parava em seu estômago. O injusto rei havia aceitado a morte e esperava que ela viesse levá-lo.
E não era apenas Dallas. Do outro lado do reino ainda podia-se ver o pelo creme adouradado de Safira. Seus olhos azuis nublados de tristeza a faziam passar luas e mais luas deitada naquele mesmo lugar, bem na fronteira do reino.
Porém, naquele dia, seu choro foi ouvido por mais alguém:


Safira subiu o olhar para encarar os olhos verdes de um belo leão de pele pálida e juba espessa, que ela nunca havia visto na vida.
O contato visual fez a leoa se intimidar e abaixar a cabeça, falando num fio de voz rouca:
- Q-quem é você?
- Um andarilho - sua voz era alta e transparecia juventude e alegria
- Você não pode ficar aqui - Safira continuou, sem olhar para ele - O rei não gosta de estranhos... - Ela dizia a respeito de Dallas mas, como agora era Ahadi quem governava provisoriamente, sabia que aquela era apenas uma desculpa para mandar o tal "andarilho" embora:
O leão se sentou, relaxado:
- E você? Gosta de estranhos?
Safira se irritou:
- Por que faz essa pergunta? O que quer de mim?
- Não me faça de tolo! Já estive em muitos lugares em toda a Savana e arrisco a dizer que, em toda a minha vida, nunca vi leoa tão bela e tão arisca como você...
Só então Safira percebeu o real motivo da aproximação e sentiu o rosto queimar, encarou-o, usando da fúria como seu escudo:
- N-não sabe o que está dizendo. Percebe que passo por um momento difícil agora? Tudo que menos quero ouvir são elogios de um estranho!
O leão sorriu. Era inacreditável, sua grosseria não parecia ferí-lo nem um pouco:
- Prazer, Abbas. Pronto, não lhe sou mais estranho algum! - e falou em seguida, com uma voz gozadora - Poderia saber o seu nome caso queira me elogiar também?
Safira reprimiu um sorriso, dando lugar a vontade de arranhar a cara daquele sujeito, mas algo quase que automático a fez dizer seu nome:
- Safira.
- Um belo nome, combina com seus olhos.
- Exatamente por causa deles fui batizada assim.
- São olhos lindos...e aposto que ficam mais lindos ainda quando combinam com seu sorriso além do seu nome.
Dessa vez era impossível segurar. Um sorriso tímido escapou-lhe por entre os lábios e fez Abbas sorrir junto:
- Não disse? Até brilharam!
Safira olhou para ele novamente e seus olhos se encontraram outra vez. Era inacreditável: "Ele é bom no que faz..." pensou ela.
Os dois puderam ficar mais tempo juntos e Safira contou-lhe o motivo de seu choro e como estava levando a vida, sobrevivendo.
Porém não tardou para que Ahadi, que patrulhava a fronteira, avistasse o leão e pulasse em sua frente, rugindo:
- O que faz em minhas terras, forasteiro?
- Ei ei ei, acalme-se. Não faço nada demais...
- Pois então saia, agora!
- Me expulsa quando, na verdade, devia me agradecer?
- Agradecer? Pelo quê?
- Animar a sua amiguinha aqui. Algo que, pelo que ela me contou, ninguém do seu precioso reino conseguiu realizar!
- O que isso tem a ver?
- Ora, não acha que minha companhia aqui agradaria a Safira? Ela parece estar gostando.
Ahadi se viu num impasse. Olhou para a amiga, que parecia envergonhada, sem falar uma palavra:
- Você...você quem decide Safi. Quer ele aqui ou não?
A leoa se encolheu enquanto olhava para Abbas. Poucos minutos antes faria de tudo para mandá-lo embora, mas agora pôde conhecer melhor aquele sujeito e - Talvez nunca admitisse, mas havia se encantado por ele!
- Sim - ela murmurou, baixinho - Eu quero ele aqui!
Abbas sorriu para Ahadi um sorriso caloroso:
- Sinto muito se não era o que o compadre esperava que acontecesse! Garanto que não irei te incomodar amigo!
Ahadi, visivelmente incomodado, não pode deixar de lançar para o leão nômade o seu mais frio olhar enquanto ele se engraçava para Safira, que se oferecia para mostrar-lhe os arredores de PrideLands. "Pelo menos Safira se distrai com alguma coisa..." pensou, tentando afastar da mente o pensamento de que era ele quem deveria estar ali, animando a amiga e não aquele sujeito estranho!

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O sol ia se pondo. No reino tudo parecia normal. As cigarras cantavam o tempo se arrastar, quente e úmido, as silhuetas negras das aves em contraste com a luz rubra do céu pareciam o cenário extraído de um conto. Após o término de sua patrulha, Ahadi foi ver seu pai, junto com Edan. Pelo caminho, avistaram Safira e Abbas, ao longe, e o que viram fez o coração de Ahadi apertar:


- Uau...ele é veloz! - Edan fez graça, mas logo parou de rir ao ver a expressão nos olhos do irmão - O que houve, irmão? Não me diga que está com ciúmes...
Ahadi sentiu o rosto ficar da cor de sua juba:
- Óbvio que não, não pense asneira! Eu só...desconfio um pouco do figura...
- Fala de Abbas? O cara é gente boa, conversei um pouco com ele enquanto Síria ia ter com Azali...ela está preocupada, acha que está grávida!
Ahadi virou o olhar para o irmão enquanto voltavam a caminhar até PrideRock:
- Grávida? Mas ela é tão jovem...
Edan encarou Ahadi com uma expressão meio vazia, como quem diz: "Olhe só quem está falando, o leão que engravidou a prometida quando ainda eram adolescentes remelentos!". Isso fez Ahadi suspirar, lembrando-se da cena do parto de Uru. Mesmo já tendo consciência do que poderia acontecer, o ocorrido não poderia tê-lo deixado mais triste, já Uru...não conseguia nem tocar no assunto!
Logo haviam chegado a Pedra do Rei e Azali surgiu na boca da caverna, respirando pesadamente:
- Por favor, entrem. Ele precisa muito de vocês, acho que o Rei está partindo...
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Uoooooouu! Parece que a tirania de Dallas está, finalmente, chegando ao fim!
E, olha só! Parece que o inesperado tirou a nossa Safi da depressão! Mas...e esse "pé atrás" de Ahadi? Seria ciúmes?? hehehe.
Logo logo, com a subida de Ahadi no trono, teremos início a uma nova parte da história, chamada "Conto de Dois Irmãos", que terá mais foco na vida de Mufasa e Tau (já avisei que Taka terá outro nome na minha história né? ^^)
Já tenho que ir preparando a capa :v
Semana que vem eu entro de férias na Quarta e aí vou me dedicar muito mais ao blog, então, não se esqueça de mim \o/
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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Para o Concurso da Paloma (capa para a história)

Oi pessoaaal ^^
Consegui tirar um tempinho dos estudos para fazer um desenho de uma...tcham tcham! Capa!!!
Maaass...a capa não é para mim u.u
É pro concurso da Paloma! Coincidentemente ela também escreve uma ótima história sobre Ahadi e Uru ^^
Como escrevemos sobre os mesmos personagens, somos praticamente "gêmeas de história", então achei que devia dar a minha contribuição kkkkk
Eu estava muuuito sem tempo (nem tenho mais escrito a história aqui no Blog...) então não deu nem pra eu passar o desenho que eu fiz pro pc. 
Porém eu editei bastante a foto que eu tirei do desenho e, no fim, a capa ficou desse jeito:





E aí? O que achou Paloma?
Meio hipster? É, eu sei...nasci meio hipster, fazer o que! Kkkkk (Tem até uma mandala ali no meio KKKKKK).
Não fazia a MENOR idéia de como fazer a juba do Ahadi, então dei um pulinho no seu blog e vi que ele tem a juba para trás, então eu fiz assim. Espero que esteja certo, porque essa juba deu um TRABALHO MEGAGIGANTE pra fazer...aliás, o desenho todo em si kkkkkkk. Não há desenho que não dê trabalho, mas é o tipo de trabalho que eu gosto tanto que o tempo passa rápido quando eu faço ^^
O desenho inicialmente (sem efeito) era assim:



Espero que tenha gostado Paloma ^^
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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

O Início - Cap 16

Ahadi se esgueirou silenciosamente pelas rochas e parou na entrada da caverna. Tomou ar e pensou um bocado sobre o que falaria. Queria ter certeza de que não estragaria nada dessa vez, principalmente depois de tudo aquilo...
A chuva caía tão levemente que as gotículas parecia poeira no ar. Ahadi adentrou na cova, os olhos lentamente se acostumando com a escuridão do local, lá dentro parecia mais frio ainda que do lado de fora, quando, originalmente, era para ser o contrário. No canto, deitada e virada para a parede rochosa, estava ela. O pelo acobreado mais pálido que de costume. Ao sentir seu cheiro no ar, virou-se na direção dele e suspirou. Era a primeira vez que a visitava desde que acordou do desmaio, a três luas atrás:
- Achei que não viria me ver nunca... - ela resmungou.
Ahadi nada disse. Chegou mais perto e sentou-se ao seu lado:
- Como passa?
Ela deu um longo suspiro, seguido de um gemido.
- Só dói quando eu respiro muito forte...Azali me disse que o aborto aconteceu devido ao estresse do momento...o nascimento deveria acontecer apenas na próxima estação. - a princesa deixou uma lágrima escorrer e cobriu o rosto com as patas antes de os soluços começarem - Sou tão incapaz! Não pude nem manter minha filha a salvo, mesmo ela estando no lugar mais protegido...
- Não fale besteiras! Você não teve culpa!
Uru levantou-se, exibindo os olhos vermelhos e inchados e aproximou o rosto do de Ahadi, em desafio:
- Não fui capaz de protegê-la! Fui egoísta e só pensei em mim mesma na hora do estresse. Eu não valho para ser mãe! - Uru gritou antes de sentir dores no corpo e deitar-se novamente, bem devagar. Ahadi abriu a boca para dizer algo, mas as palavras morreram. Ela estava inconformada, nada do que falasse surtiria efeito agora. O melhor era deixá-la sozinha.
O leão saiu da caverna, cabisbaixo. PrideLands cheirava à morte e, por onde se olhava, via-se leoas em luto por suas companheiras. Até a estação de Outono parecia chorar.
Ahadi caminhava por entre a relva, quando ouviu gritos à sua esquerda. Virou-se para ver o que era:
- Eu não quero! Por favor, me deixem em paz!!
- Safira, você não come ou bebe há dias! Por favor, como pretende viver assim?
- E se eu não quiser mais viver? Saiam daqui, eu quero ficar sozinha!
Era Safira que, inconformada pela morte brutal da mãe, se revoltou contra tudo e todos. Não comia fazia dias e nem sequer se levantava para beber água. As leoas, compadecidas de sua situação, sempre levavam um resto da caça do dia para ela, que recusava tanto a comida, quanto a companhia delas, mandando-as embora. Se quisesse vê-la, bastava ir no mesmo lugar de sempre: em um amontoado de moitas rasteiras, próximas da Árvore, o lugar onde sua mãe fora enterrada por Dallas, poucos dias antes.
Ahadi sentiu o coração pesar ao olhar para a amiga, já havia tentado conversar com ela inúmeras vezes, mas ela o recebia hostilmente, esbravejando sua vontade de ficar sozinha.
Achava que nada poderia voltar a ser como era antes, seu pai nunca fora tão odiado pelo Reino depois disso tudo. Além de assassinar três leoas, ainda foi indiretamente responsável pela morte de uma filhotinha...sua filha...
- Ahadi!
O príncipe ouve Edan gritar seu nome logo atrás dele. Ao se virar, vê o irmão correr em sua direção e parar na sua frente, com os olhos tensos e uma voz ofegante:
- Ahadi, vem comigo! O pai está muito mal!
- O que ele tem?
- Eu não sei! Já chamei Azali para tratar dele, estava se sentindo tonto pela manhã e, após vomitar o almoço, desmaiou!
Ahadi correu até PrideRock atrás do irmão. Ao chegarem lá, encontraram Azali levando Dallas apoiado nela. O rei tinha sua consciência instável, parecia prestes a perdê-la. Ahadi e Edan se prontificaram para ajudar a transportá-lo.
De dentro da caverna, Uru ouve o alvoroço e se levanta para verificar o que está ocorrendo, vendo o rei sendo trazido para dentro e posicionado no chão rochoso da cova:
- O que está acontecendo? Ahadi?
Edan respondeu Uru, aos berros:
- Ele começou a passar mal pela manhã, mas agora está piorando!
A leoa se moveu vagarosamente para perto do rei adoentado. Ele estava ofegante e parecia estar com febre. Azali pediu para que todos se afastassem, pegou um pequeno punhado de ervas e mastigou até virarem uma bolota gosmenta esverdeada. Cuspiu em cima de Dallas, esfregando-a sob a barriga do leão, que parecia estar desacordado no momento. Ela fechou os olhos em seguida e começou a sussurrar suas antigas preces. Os outros presentes abaixaram as cabeças e fecharam os olhos, em sinal de respeito ás preces da xamã. Quando as rezas cessaram, o dia já tinha virado noite e as estrelas não ousaram aparecer no céu:
- Eles estão enfurecidos... - Azali sussurrou
Uru foi a primeira a abrir os olhos, lentamente, seguida pelos príncipes:
- Está falando dos Antigos Reis?
- Sim, minha princesa...Thema não está conosco, mas era para estar. O mesmo se aplica a Dayla e Kanna.
- Mas...mas meu pai me disse que só fez aquilo porque o espírito de mamãe queria a justiça por sua morte! Queria vingança!
Azali olhou para Edan, os olhos envelhecidos de quem já tinha vivido tanto e tinha muito para compartilhar:
- E aí que percebemos, meu príncipe. Um ser que deseja vingança nunca estará fazendo justiça. Estará apenas trazendo malefícios a si mesmo e ao outro. Guardar rancor é um veneno invisível que criamos nós mesmos e nos infectamos com ele a cada dia...isso se torna cada vez maior dentro de nós...isso se torna um monstro incapaz de controlarmos no final.
Todos se calaram, ela falava a verdade. Azali suspirou e continuou:
- Os Reis olham tudo das estrelas. São eles que nos guiam, e eles estão irados. Não admitem que um Reino como PrideLands seja tão perverso...Tempos difíceis estão por vir, é o que me dizem, mas querem eles que todos nós saibamos que sempre estarão lá conosco.
Uru encarou o corpo desacordado e trêmulo do rei:
- O que eles querem dizer com tempos difíceis?
- Até os mais sábios tem segredos, minha princesa. A ignorância, as vezes, é uma benção.
- Não acha injusto todos pagarmos por algo que...ele fez? - Ahadi proferiu a palavra "ele" com ódio em cada letra.
- Eles nos preparam, querem que saibamos o poder da bondade e que pratiquemos ela no futuro. Não haverão mais Reis como Dallas.
- E-espera... - Edan gaguejou - Você quer dizer que nosso pai...vai morrer?
Azali suspirou silenciosamente e se aproximou dos jovens:
- O tempo de vida de um rei vem e vai como o Sol... - a curandeira olhou para Ahadi - temo que, muito em breve, o Sol irá se pôr, junto com o tempo de Dallas aqui, e se reerguerá com você como o novo Rei, Ahadi.
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Eu sei, eu sei...os capítulos estão encurtecendo U.U
Não culpem a mim, culpem as provas! Mal tenho tempo pra escrever. Aí, pra não deixar vocês sem história, o jeito é encurtar!
Agora, se antes já estava barra pesada, agora que Azali anunciou que tempos difíceis virão...vish!
Obrigada por lerem até aqui e não se esqueçam de comentar (^_^)/